
A tradição da vela basca, a Regata do Gallo clausurou a temporada 2016
A tradição da vela basca, a Regata do Gallo clausurou a temporada 2016

"Ashandar WOP" e "Boreal" ganharam a Regata do Gallo 2016 que organizou como é tradicional o Real Club Marítimo do Abra-Real Sporting Club de Las Arenas na zona da Ponte de Vizcaya, o incomparável "Bizkaia Zubia"
O “Ashandar WOP” de Lorenzo Mendieta na classe AB, que reeditou seu triunfo do ano anterior, e o ‘Boreal’ de José María Trueba se impuseram na espetacular Regata do Gallo, o melhor colofone ao amplo calendário de competições que tem programado durante 2016 que logo termina o Real Club Marítimo do Abra-Real Sporting Club. A última citação anual da vela se disputou no Abra com pouco vento, do sudoeste e de 3 a 4 nós na saída, para ir caindo à medida que avançava o teste. Tanto que apenas uma dezena dos 80 navios participantes entraram dentro do tempo limite estabelecido pela organização. O ‘Ashandar WOP’, nas seis milhas de percurso da classe AB, terminou pela frente do ‘Gaitero’ de Juan Valdivia, do ‘Akelarre’ de Mauricio Guibert, do ‘Zazpiki Lovely Rita’ de Juan Ignacio Gomeza e do ‘Maitena’ de Mikel Emaldi. Na classe C, com 4'6 milhas de percurso, o "Boreal" superou o "Nexus", "Blai" e "Aizian".
A clássica Regata do Gallo foi novamente uma das regatas mais participativas da vela no Cantábrico. Este enorme teste foi consolidado como um dos referentes do esporte vizcaíno durante esta época do ano. A impressionante imagem de 80 cruzeiros navegando sob a ponte Colgante, com as suas velas de cor desenhadas, foi novamente admirada e fotografada por centenas de amadores e curiosos que se colocam na duas margens da Ría. A quase cem embarcações das classes cruzeiro e J 80, nenhum navio desta última classe entrou no tempo limite, zarparon com escasso vento, e pouco depois de deixar de chover, desde a darsena da Benedicta de Sestao para cruzar a emblemático ponte de Bizkaia.
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As águas do Abra acolhem por estas datas de Natal uma das regatas mais singulares e participativas da vela do sul da Europa. A clássica e massiva Regata do Gallo é, em pleno mês de dezembro e junto antes da chegada da estação de inverno, um dos referentes da vela do Cantábrico durante esta época. A impressionante imagem de dezenas de cruzeiros navegando sob a ponte Colgante, com as suas amplas velas de cor colocadas ao vento, é admirada e fotografada pelas dezenas de amadores e curiosos que se colocam em ambas as margens da Ría. Este sábado, a partir das 12 horas, e se as condições do vento o permitem, cerca de uma centena de embarcações das classes cruzeiro e J-80 partirão desde a darsena da Benedicta de Sestao para atravessar a emblemático ponte de Bizkaia. Deste ponto histórico e único, Patrimônio Mundial desde 2006, as tripulações navegarão para as águas do Abra, onde completarão um percurso de cerca de 10 milhas para decidir aos últimos vencedores do ano 2016 neste evento organizado pelo Real Club Marítimo do Abra-Real Sporting Club. A passagem pela mítica ponte é sempre do mais espetacular e retrata uma estampa maravilhosa nesta festa anual da vela.
O teste é uma das mais esperadas por todos os regatistas, que permitem que esta Regata do Gallo seja o teste mais movimentado de cada temporada de vela junto à Regata à Inversa de 1 de maio, pois na água estarão várias centenas de atletas. O ponto final do calendário de regatas de 2016, programado pelo clube vizcaíno, convida muitas pessoas a se colocarem nas margens de Portugalete, Santurtzi e Las Arenas para fotografar este maravilhoso grupo de navios. A imagem mais procurada é o passo inicial da regata pela Ponte Colgante antes de enfilar o Abra. A frota vizcaína estará massivamente presente neste sábado em uma regata cujo colofone ocorre depois no Real Club Marítimo do Abra-Real Sporting Club com uma alubiada e a entrega de prêmios de algumas das regatas sociais do ano.
Os prêmios muito de Natal são: o prêmio do Gallo, a tripulação ou regatista mais destacados do ano de 2016, e o prêmio da Pata, que é escolhido por cometer a decisão que mais tem dado que falar neste esporte da vela durante as competições da temporada que já termina. Nem dizer que é absolutamente obrigatório o levar o prêmio gado... Há muitas anedotas sobre alguns padrões que “osaram não levar a Pata” como merecimento a uma gambada náutica de cuidado... entre eles o inesquecível e anorado José Luis de Ugarte que depois izar seu spinnaker por um punho de amura duvidou em receber seu merecido prêmio... outro que já não está entre nós José Luis Azaqueta “Tacos” convenceu-o “amablemente” da conveniência de passar pela mesa de prêmios a recebê-lo... e é que “conhas” além em Las Arenas a tradição está acima de tudo...
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