
Os Náuticos de Baleares apoiam unânimemente o Marítimo Molinar
Os Náuticos de Baleares apoiam unânimemente o Marítimo Molinar

Os Náuticos de Baleares Celebram sua Assembleia em El Club Marítimo Molinar como mostra apoio a esta entidade
Destacam a sua longa história e o seu compromisso com o esporte, e emdiam as autoridades a garantirem a sua sobrevivência.
A Associação de Clubes Náuticos de Baleares, formada por 24 entidades esportivas sem fins lucrativos que representam 20.000 famílias associadas, realizou hoje sua assembleia ordinária anual na sede do Clube Marítimo do Molinar, em mostra de apoio ao processo de renovação do prazo de concessão desta instalação que atualmente está tramitando a Autoridade Portuária de Baleares. Os membros da Associação aprovaram por unanimidade uma nova declaração de suporte ao Marítimo do Molinar, fundada em 1917 e considerado por todos eles como um exemplo do trabalho desportivo e social que desenvolvem os náuticos das ilhas. Miguel Suñer presidente da associação declarou “Este clube é um símbolo e um patrimônio incorpóreo da náutica recreativa espanhola. Não só pela sua longa história, mas pelo compromisso que sempre mostrou com o seu bairro e o fomento do esporte entre os jovens”.
A par de as autoridades, nomeadamente Portos de Baleares, estarem sensíveis ao trabalho desta entidade e garantirem a sua sobrevivência em condições que lhe permitam continuar organizando regatas e dispondo de equipes esportivas e de sua escola de vela. Suñer fez essas declarações logo após ter sido reeleito presidente da Associação de Clubes Náuticos de Baleares, com o voto de todos os parceiros, que também deram o visto bom às contas saneadas da organização e aos orçamentos projetados para o exercício de 2017.
A Assembleia da Associação tratou também o acórdão da UE que supostamente colocava em causa a política de alargamento dos prazos de concessão promovida pelo Governo e que tem alegado um compromisso de investimento de 1.670 milhões de euros em toda a Espanha. O gerente da associação, Rafael Palmer, explicou que um recente relatório elaborado pela Confederação Espanhola de Associações de Clubes Náuticos (CEACNA) confirma “o que já se sabia”, isto é que “os clubes náuticos ficam excluídos dessa pretendida jurisprudência” e que a “legislação espanhola, que em nenhum ponto contempla as renovações automáticas, não é afetada por nenhuma sentença europeia”.
A temporada esportiva 2016 tem sido “histórica” para os clubes náuticos de Baleares, que colheram realizações nos JJOO do Rio, com a medalha de ouro do piragüista Marcus Cooper; em campeonatos do mundo, com o ouro de Paula Barceló em 470, a prata de Maria Bover e Clara Llabrés em 420 ou o bronze de Pere Ponsetí em Laser, e em provas nacionais. Joaquim González Devesa, presidente da Federação Balear de Vela (FBV), corroborou na assembleia a progressão dos atletas desta disciplina, que atualmente ocupam a segunda posição do ranking nacional, apenas por trás das Canárias. O líder federativo felicitou os clubes, sem os quais, afirmou, “o esporte da vela não existiria em nosso país”.
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