
Passeio encurtado e sem recorde no Ascenso al Guadalquivir 2016
Passeio encurtado e sem recorde no Ascenso al Guadalquivir 2016

Chegada da frota a Sevilha, depois de ter sido cortado o percurso devido ao pouco vento. Foto: J.J. Úbeda
Uma treintena de embarcações das classes Catamarán e Cruzeiro tomaram parte no teste mais antigo e longa do calendário nacional de vela leve, o Ascenso alGuadalquivir, na qual um Poniente de 8 a 12 nós de intensidade que se fez de implorar permitiu completar 18 das 38 milhas náuticas do percurso até Coria o Rio, fim da primeira e única etapa puntuável. Na mesma se impunha em tempo real (2:01.30) o catamarrão Fórmula 18 dos regatistas do clube organizador Antonio Cantillana e José Álvarez.
A frota, que partia às 9h00 desde Sanlúcar de Barrameda para alcançar a localidade ribeirinha passadas as 17:00, se agrupava posteriormente para acessar a capital hispalense através da esclusa. Os horários previstos para chegar às instalações do Náutico, onde foram entregues os troféus durante o jantar de gala. A mesma compareceram, entre outras personalidades e junto com os presidente do Clube Náutico Sevilha e o R.C.N. de Sanlúcar, Enrique Castelló e Jorge García Martínez; o secretário-geral para o Desporto da Junta de Andaluzia, Antonio Fernández; o comandante naval de Sevilha, Francisco Javier Bugatto; o presidente da Câmara de Mareantes de Sevilha e da Fundação Museu Atarazanas, José Manuel Conde; e a diretora geral do Distrito Los Remédios, Ana Risquet.
Quanto aos protagonistas, que viram como se adiava a saída ante a falta do vento e tiveram que esperar até a boia 32, à altura da Ilha Mínima, para iniciar a regata, a vitória absoluta na classe Catamarán, após aplicar a compensação por rating, foi para o Hobie Cat 14 do sevillano Felipe Parejo Palop (Club Náutico Sevilha), que empregava um tempo de 2:17.30 em completar o percurso. Ele seguia na classificação Interseries o Hobie 16 de Luis e Fernando Barquín (Esquela de Vela Islantilla), completando o pódio o SL16 dos hispalenses Pilar González de la Madrid (E.V. Islantilla) e Antonio Cueto (Club Náutico Sevilha).
Na classe Cruzeiro se repetia o pódio de faz duas edições. Dessa forma, o ‘Idefix’ de Miguel Ángel Cervantes (Club Marítimo de Mazagón) conseguiu um novo triunfo, o quinto em sua palmarés em um Ascenso del Guadalquivir cuja edição número 51 cobria em 2:22.10. A escoltavam-lhe nas posições de privilégio outro clássico do teste, o ‘Enriaero-Puerto da Índia’ de Maxi Cruz (Club Ademar de Mazagón), com 4.31 de atraso; e o ‘Caronte’ dos irmão Jose e Alberto Medel, barco com grímpola do Clube Náutico Sevilha que ficava a 5:47 do vencedor após a compensação de tempos por rating.
Note-se que o obrigado encurtamento do percurso pela falta de vento no Ascenso 2016, que se aventurou a realizar de forma extraoficial a tabela de windsurfe da classe RS:X do sevillano Fernando González da Madrid Trueba, não permitiu que se pudesse bater o recorde do teste, fixado desde 1988 em 4 horas e 25 minutos por um catamarrão. Por conseguinte, o prémio metálico de 500 euros destinado a premiar a realização será acumulado para a próxima edição.
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