É muito injusta de qualquer ponto de vista a comparação. Não se sustenta, mais do que no desconhecimento do legislador

É claro que, para as nossas autoridades, ainda está em vigor aquilo dos «signos externos», o que contradiz claramente uma democracia ocidental. Enquanto no nosso país a palavra “játe” significa para a maioria: luxo, frenesi, despilfarro, milionários... mal vamos. É curioso numa Espanha que presume ser uma potência, muitos de seus líderes caiam no pailanismo, digno da Espanha mais atrasada e profunda. Com esta filosofia não podemos continuar, enquanto uma família tem um carro caravana e se considere fenomenal... e, no entanto, um barquito de 20 a 30 piés se considere algo dos emiratos árabes, mal vamos.

Fiel prova disso são as multas aplicadas pelos profissionais da Guarda Civil... no mar ou nas estradas. Digam-me se estes exemplos, não supõem um despropósito evidente por parte dos legisladores... porque os guardas o único que fazem é cumprir com seu dever:

Não colocar um cinto num veículo: 200 euros de sanção
Não levar colete numa moto de água: 1000 euros de sanção (x5)

Não levar luzes de reposição num veículo: 150 euros de sanção
Levar as bengalas caducadas: 1500 euros de sanção (x10)

Não levar por dia a ITV do veículo: 200 euros de sanção
Levar o despacho da embarcação expirado: 1500 euros de sanção (x7,5)

Não respeitar a passagem de pedestres com um peatão atravessando a calçada: 400 euros de sanção
Navegar por zona reservada a bañistas: 1000 euros de sanção (x2,5)
Navegar por zona reservada a bañistas e com um próximo: 1500 euros de sanção (x3,75)

Se recorrer a uma multa de tráfego: possibilidades de baixar ou anular (nunca subir)
Se recorrer a uma multa de mar: