O argentino «Delphis» vencedor da Regata Illes Balears Clàssics

O argentino «Delphis» vencedor da Regata Illes Balears Clàssics

Nautica Digital Europe Esportes Destacado Vela
El mayestático Lady Anne, ganador en la clase FI15

O maiestático Lady Anne, vencedor da classe FI15

«Delphis» se proclámo vencedor da Regata 22o Illes Balears Clàssics, que reuniu 42 barcos de 12 países, na principal citação espanhola destas jóias flutuantes. O melhor da classe Marconi leva-se o triunfo absoluto depois de vencer em todas as regatas. "Marigan" ganha na classe Cangreja e "Lady Anne" não dá opções ao "Hispania" em FI15. «Giraldilla», o melhor dos Clássicos. «Spartan», eleito Legenda do Marpor sua conservação impecável e representação do “espírito da vela clássica”.

FI15
A Lady Anne (1912) não falhou e a vitória que tinha deixado bem amarrada nas três primeiras regatas da casa FI15, onde competiu em formato “match race” com a Hispânia (1909). A última jornada foi, sem dúvida, a mais emocionante.

ÉPOCA CANGREJA
Na classe Época Cangreja (barcos votados até 1950 com aparelho trapezoidal), o Marigan (1898), patroneado e armado pelo alemão afincado em Maiorca Tim Liesenhoff, apontou-se sua quarta vitória consecutiva na Illes Balears Clàssics e se converte na embarcação que mais vezes levantou o icónico troféu da quilla de bronze do Clube de Mar, desenhado pelo escultor Álvaro da Rosa.

PREMIO LEYENDA DO MAR
O Spartan, levou-se o prêmio “Leienda do mar”, concedido por um júri que aprenciou nele “a melhor representação do espírito da vela clássica”. Os especialistas em patrimônio e náutica Manuel Gómez, Carlos Ferret e Chema Sans valoraram seu excelente estado de conservação e o fato de ser o único sobrevivente dos nove NY50 construídos no início do século XX para competir em tempo real nas regatas da costa Este dos Estados Unidos.

ÉPOCA MARCONI
O argentino Delphis (1930) impôs sua maior velocidade na classe Época Marconi (barcos botados até 1950 com vela triangular) e não deu opção ao Sonata (1937), de Jordi Cabau. Suas três vitórias em outras tantas provas costeiras fizeram dele o melhor dos 42 navios inscritos e o converteram no grande triunfador. Leva a grímpola do Yate Club Argentino de Buenos Aires.

CLÁSICOS
O Giraldilla (1963), armado por Valle de la Riva e patroneado por Petete Rubio, também venceu nas três provas disputadas em Clássicos (barcos botados entre 1950 e 1975) desde quinta-feira. A grande surpresa nesta classe deu-a o Kahurangi (1952), o que fora navio insígnia do New Zealand Royal Yacht Squadron. Foi segundo, pela frente do Emeraude, de Vittorio Cavazzana.

OUTRAS CLASES
No resto de classes, os vencedores foram o Young Tiger (Dragón), de Nani Mas; o Annika (Vela Latina), de Miguel Rigo, que também se adjudicou o prêmio especial Pedro Cardona, em honra deste construtor naval mallorquín; e o Muga (RI Clássicos), de Antonio Oliver.

Anterior

A XXII Regata Illes Balears Clàssics soltou amarras este meio-dia no Clube de Mar Maiorca com o ato oficial de inauguração e amanhã, se o tempo o permitir, se disputar a primeira jornada de competição. Um total de 42 embarcações, em representação de 12 países, tomarão parte até o próximo sábado neste evento destinado à vela clássica e de época, pontable para o campeonato nacional da categoria e do circuito Mare Nostrum. A coordenadora desportiva do Clube de Mar Maiorca e dupla campeona olímpica de vela, Theresa Zabell, destacou no decorrer da apresentação o bom nível da frota na categoria de barcos de Época, assim como o duelo que protagonizarão na Baía de Pama el Hispania (1909), o que fora velero de regatas de Afonso XIII, e a Lady Anne (1912), e a presença, entre outros, do Spartan (1912), única unidade sobrevivente das nove que se construíram nos Estados Unidos sob as regras da classe NY50 e que navegará pela primeira vez Europa.

El "Lady Anne" (1912) en el Club de Mar de Palma de Mallorca.

O «Lady Anne» (1912) no Clube de Mar de Palma de Maiorca.

“Animo os cidadãos de Palma a saírem do mar para presenciar este espetáculo, pois nunca se sabe quando voltaremos a ter uma match race entre dois navios como a Hispânia e a Lady Anne”, declarou Zabell, convencida de que a Illes Balears Clàssics será um dos grandes espetáculos náuticos do verão em Maiorca. “Não só no mar, mas também em terra, onde agendamos atividades destinadas a aproximar a vela clássica e o patrimônio ao público em geral”, acrescentou em referência à exposição de modelos de Xavier Pastor Quijada que se inaugura esta tarde no Clube de Mar e à jornada de portas abertas que terá lugar na próxima sexta-feira. Às 20.00 horas de hoje terá lugar o ato de boas-vindas às tripulações.

A Illes Balears Clàssics mantém seu formato habitual, baseado na divisão da frota de clássicos em função da idade dos barcos e seu aparelho. Desse modo se conformarão as seguintes classes: Época Cangreja (veleros botados antes de 1950 com aparejo trapezoidal), Época Marconi (com vela triangula), Clássicos (de 1950 a 1975) e Espírito de Tradição (veleros de construção posterior a 1975, mas que se mantêm fiéis às linhas dos clássicos). Além disso, disputam seu próprio troféu os dois FI15 (Hispania e Lady Anne), que competirão em tempo real, e as classes Dragon, RI e Vela Latina, que um ano mais colocará em jogo o Troféu Pedro Cardona. As novidades mais destacadas desta edição são a incorporação de uma classe presencial, que permitirá admirar joias patrimoniais que não participam na regata (como é o caso do Rafael Verdera, um pailebote de 1841) ou o Eiliean (1936), e a instauração do prêmio denominado Lendas do Mar, que reconhecerá ao armador cujo navio representa melhor o “espírito da vela clássica”. A primeira das três regatas previstas está agendada para amanhã quinta-feira, 11 de agosto, às 13h00. A previsão é de ventos flojos de componente norte. A organização confia que, se o dia amanece despejado, a competição possa se disputar com o Embat típico da Baía de Palma.

Nossos Parceiros