O catalão Joaquín Vieta encargou em 1916 um velero em Outes, que foi restaurado na Galiza

O catalão Joaquín Vieta encargou em 1916 um velero em Outes, que foi restaurado na Galiza

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El trabajo de restauración ha sido espléndido

O trabalho de restauração foi esplêndido

Se nas Rías Baixas galegas da zona sul sobrenomes como os Massó foram representativos dos "fomentadores catalães" nos Séculos XVIII e XIX e mesmo nos começos do século passado, nas "Rias" do norte caso da de Muros e Noia, famílias como os Vieta instalaram procedentes do Mediterrâneo, fábricas de salazón primeiro e de conserva posteriomente.

O «Joaquín Vieta», desde a sua construção, permaneceu ligado à Ría de Muros e Noia, com uma atividade ininterumpida na economia que mais caracteriza este território, através de sua passagem por diferentes armadores e diferentes usos. Em sua trajetória histórica serviu às tradicionais fábricas de salgação, funcionou como navio mercante também, o que fez com que mantivesse relações com outros portos da península, passou por barco bateiro e por batea mesmo, sendo mais tarde adaptado para navio escola e barco museu para atividades de turismo cultural, como o conhecemos hoje para o desfrute social desta joia da náutica tradicional.

Construído nos estaleiros de O Freixo, Outes (A Coruña), em 1916, por encomenda de Joaquín Vieta Ros, que lhe daria nome ao navio, oJoaquín Vietacomeça uma dura singladura que o levaria a navegar envolto nabrétemada Grande Guerra Europeia, da Civil Espanhola e da II Guerra Mundial, sempre ostentando o mesmo nome que se correspondia com a acreditada firma salazonera da família Vieta, localizada em Muros, fazendo acorrida de Vigo, levando conservas e produtos da comarca, e retornando com barris de vinho para asbaiucas de Noia, material de obra, etc. Quando decae a demanda de fletes, oJoaquín VietaÉ vendido a Teonila Pérez (da família Barcia, de Noia) que lhe mantém o nome, dedicando-o à cabotagem, e imcorpondo-lhe um motor de 24 cavalos. Com o tempo perderá um de seus paus enquanto cresce em eslora até atingir os 17, 25 metros, sendo despontado o seu motor em 1959 pedindo-lhe o Gray que levará a Pedra Sartaña.

Proyectos como el presente deberían ser apoyados sin reservas por las diferentes administraciones.

Projectos como o presente devem ser apoiados sem reservas pelas diferentes administrações.

Em maio de 2004, confirma-se que o Joaquín Vieta vai ser convertido em lenha, organizando-se imediatamente uma espécie de complot para salvá-lo. Partiu de Noia uma expedição rumo a Muros, onde se abordou o navio, que ainda tinha seus aparelhos de trabalho a bordo... Começava assim o resgate de todo um símbolo da cultura marinera. Em 21 de Setembro de 2007, a «operação resgate», constituindo-se uma tripulação de fortuna que constituiria a actual«Asociação Joaquín Vieta»...Depois de uma intensa dedicação desta que seria sua nova tripulação, o Joaquín Vieta entra de novo pelo Porto de Noia, uma última grande honra para o desaparecido Muelle do Marquês, que havia sido durante séculos Porto de Santiago de Compostela. Grande foi a emoção para velhos e jovens, ao admirar todo um desafio à história deste navio que sempre tinha formado parte de sua memória histórica. Um antigo marinheiro do Joaquín Vieta, ao seu mais de 70 anos, enrolado neste que fora o seu primeiro navio com 16, nos conta como chorava quando o viu entrar novamente por Noia.

Na restauração do «Joaquín Vieta» foram respeitados os sistemas construtivos tradicionais, incorporado elementos imprescindíveis em matéria de segurança e conforto:

- O recio capacete construído em madeira de carvalho e pinheiro dotou-se de uma mecânica combinada que permite tanto a navegação a vela como a motor, trazendo velocidade, confiabilidade e capacidade de manobra na navegação.
- O posto de comando está dotado com modernos sistemas eletrônicos para garantir a segurança na navegação.
- A ponte foi significativamente ampliada em relação ao original para acomodar espaçosa cozinha com barra exterior e chuveiro.

Mas a maior transformação em relação ao design original é a construção de um grande camarote que, por sua amplitude e dotação, permite combinar atividades em cobertura e em seu interior, podendo-se adaptar às condições meteorológicas ou à combinação de uma grande variedade de atividades durante a travessia como sala de atividades, de reuniões, de exposições, sala de jantar e até quarto.

Atualmente o «Joaquín Vieta» pode ser contratado para muitas atividades náuticas e gastronômicas. Para mais informações entrar em seu site, uma aventura náutica de cinco estrelas te espera na Galiza:

http://www.joaquinvieta.com/

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