Ao longo de 2016 a Autoridade Portuária de Bilbau prevê investir 78,1 milhões em projetos estratégicos para ampliar mercado e captar novos tráfegos.

No primeiro semestre do ano, foram carregados ou transferidos cerca de 15,3 milhões de toneladas no Porto de Bilbau, 1,26% menos do que no mesmo período do exercício anterior. No entanto, a Autoridade Portuária prevê que os tráfegos cresçam no segundo semestre, pelo que, continuando com a tendência destes últimos três anos, a previsão de encerramento do exercício continua a ser positiva, situando-se em cerca de 2% A queda acumulada do primeiro semestre é motivada pela queda de granéis líquidos como gás natural e esloil; de granéis sólidos como chatarra e briquetas de ferro, pela falta de actividade da ACB; e pela perda de tráfego de produtos siderúrgicos, registada sobretudo pela queda das exportações de cargas de tubos motivadas pela baixa actividade do sector petrolífero.

Por sua vez, as mercadorias que mais crescem em toneladas são a gasolina, o grupo de outros produtos petrolíferos, o petróleo bruto, o cimento e o clinker, os produtos químicos, e o carvão e o coke de petróleo. Destaca, por outro lado, o aumento do tráfego de grandes peças (projectos). Entre Janeiro e Junho foram embarcadas, nomeadamente, 2.479 peças catalogadas como transportes especiais pelo seu peso, comprimento, largura ou alto. Este número representa 21% mais do que no mesmo período do ano anterior.

Por sua vez, o tráfego que entra ou sai por ferrovia das instalações do Porto continua crescendo. No primeiro semestre do ano, o aumento foi de 20% e a mercadoria que entra ou sai por caminho-de-ferro já se situa em 6% do total, o que aumenta até 13% se nos referimos apenas à carga seca, a mais susceptível de utilizar este modo de transporte. Quanto ao tráfego de passageiros, este cresce 43%. O número de viajantes do ferry Bilbau-Portsmouth aumenta 29%, enquanto o número de cruzamentos o faz 61%.

Aumentam as exportações

As exportações, que representam 40% dos tráfegos, crescem 3%; enquanto as importações representam 60%, descem 4%. Quanto aos mercados, 41% dos tráfegos têm como origem ou destino Europa Atlântica, que aumenta 18%. Segue-se como segundo mercado, a América do Atlântico Norte, que sobe 3%, e a América Central e Caribe, que cresce 13%.

Cresce o número de negócios

O número de negócios nos primeiros seis meses do ano situa-se em 32,1 milhões de euros, 0,12% acima do mesmo período do exercício anterior.

Investimentos

Construção da primeira fase do Espigão central e estabilização da pedreira de Punta Lucero.
Prolongamento do dique de Punta Sollana.
Primeira fase de urbanização da terminal logística ferroviária de Pancorbo.
Apartadeiro ferroviário de Arasur.
Estação marítima do novo cais de cruzeiros de Getxo e passadeira móvel de embarque.
Preenchimento da célula existente entre as esplanadas dos cais AZ2 e AZ3.

Fonte: CanaryPorts/Clúster Marítimo Espanhol