O mercado de embarcações de recreio em Espanha registou 4.617 matrículas entre Janeiro e Outubro de 2025, o que implica uma diminuição de 2,7% no mesmo período de 2024, segundo os dados do Relatório do Mercado de Embarcações de Recreo (emero-octubre 2025), editado por ANEN a partir dos dados fornecidos pela Direcção-Geral da Marinha Mercante. Apesar da queda homóloga, o ritmo de matrículas foi estabilizado após a correção do passado exercício, quando a descida chegou a atingir mais de 17% em 2023.

• O segmento de até 6 metros de eslora continua liderando o mercado com 3.242 matrículas registadas (70,2% do total), seguido pelo segmento de 6 a 8 metros (18,1%) e de 8 a 12 metros (8%).
• A análise por mercados reflete a boa evolução das pneumáticas dobráveis, que crescem quase 50% em 2024, enquanto as motos de água (-11,4%), barcos a motor (-4,7%), semirrígidas (-7%) e a vela (-8,3%) recuam.
• Apesar da queda, os navios a motor continuam a ser o segmento mais forte, com 41% das matrículas totais.
• O mercado de aluguer (chárter), com 1.368 matrículas até outubro, sofre uma diminuição de 20% homóloga. A queda afeta especialmente as matrículas de embarcações de mais de 16 metros (-32%) e as de esloras até 6 metros (-23,5%).
• As Ilhas Baleares continuam a ser o principal mercado náutico nacional, com 622 matrículas (13,5% do total), apesar de uma queda de 16,3% em relação ao mesmo período de 2024. Le seguem Barcelona (542 matriculções), Múrcia (439) e Alicante (383).
• Quanto ao crescimento de matrículas, destacam-se os aumentos registados em Múrcia (+80%), Huelva (+42,1%), Cantabria (+29,3%), Cádiz (+27,8%) e Alicante (+16,4%).
• No mercado do chárter, as Ilhas Baleares continuam a concentrar quase um quarto do total do mercado náutico nacional (22,7%), apesar de uma diminuição de 23,5% nas matrículas no período de janeiro-octubre. Segue-se Barcelona (13,8% do mercado) que cai em 19,3% em matrículas; e Alicante (12,4% do mercado).
• Destaca-se o crescimento de matrículas de embarcações para aluguel de Almeria (41,7%), Múrcia (+17,5%) e Alicante (+15%) que reforçam o seu peso neste mercado.