62 Regata Rías Baixas: a grande novidade se chama Club Náutico de Portonovo

62 Regata Rías Baixas: a grande novidade se chama Club Náutico de Portonovo

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No momento, a 62 edição do Rías Baixas, segue muito distante daqueles anos com uma enorme participação.. caso da época Martín Códax que atingiu em 2006 o impressionante número de 142 cruzeiros

Nova edição da Regata Rías Baixas, da mão do centenário Real Club Náutico de Vigo, com três novidades notáveis: a primeira é que voltamos às quatro etapas o que é uma manobra correta, a segunda é que não se vai Combarro não porque assim o desejarem seus organizadores... mas pelos problemas de tipo judicial que cercam a preciosa Marinha da ria de Pontevedra; e a terceira é que o número de participação com a qual sonham no clube vigueis é alcançar o meio centenário dee barcos!, o que parece estar ao alcance.

Serão quatro mangas começando no dia 14 com uma regata online novedosa: Vigo-Portonovo. O segundo assalto Portonovo-A Pobra de Caramiñal em plena ria de Arousa... o terceiro regresso a Vigo e como fechamento no dia 16 de agosto um traçado por águas viguesas... que em seu dia se disputaram quanto à ideia (posta em marcha na época que Maeloc patrocinou o evento) o então presidente vigués, José Antonio Portela e o mismíssimo prefeito de Vigo Abel Caballero.

Em competição o dito: pouca frota e menos mal que o nível dos 20 "regatas" poderia ser pior do que o que está assegurado... porque estarão Abril dos Pérez Canal (que esteve muito bem na Copa do Rei) e o Magical o outro swan, capitaneado por Julio Rodríguez. O início no dia 14 com a Vigo-Portonovo, e bocinaço de saídas a partir da tarde.

https://escora.rfgvela.es/regatta/62-regata-rias-baixas

Há 62 anos que um grupo de amadores, comandados pelo grande presidente do Real Club Náutico de Vigo, Martín Barreiro, com a participação ativa de Antonio Ruiz ou José María Massó... era o distante ano de 1964. A irrupção desta singular regata por etapas, tomava uma inusitada força em seus primeiros anos, sendo até bem entrados os anos 80 a regata mais importante de Espanha. Não havia Copa do Rei... em Maiorca sua principal regata de vela pesada era a que se celebrava abrindo a temporada: o Princesa Sofia... em Barcelona se celebrava o Conde de Godó que era o outro prato forte... porque nem a Semana Náutica do Porto de Santa Maria, nem o Troféu Conde de Gondomar, nem o Troféu Príncipe das Astúrias existiam.

Chega aquele formidável mundial de One Ton de Palma, e isso unido que Enrique Gómez Curt criava uma Copa do Rei que se celebrava ao princípio em águas catalãs, que decide de acordo com Henrique Puig transferi-la para Palma... gera um foco em Palma que pouco a pouco toma o comando, apesar de a Semana de El Puerto se elevar às barbas às vezes e o Príncipe de Baiona outro tanto. Passamos aos 90 e a Copa do Rei começa-se a destacar, coincidindo com a baixada de seus rivais. e torna-se imparável. Por sua parte o Rías e falamos de sua melhor etapa como Martín Códax, supera com facilidade a centena de barcos, especializando-se em ser a principal regata por etapas de Espanha... mas isso já é história; seus responsáveis prometeram trabalho e sucesso... o que não casa com o capítulo anunciado de altíssimas inscrições, que só vão ser superadas em seu muito elevado montante, pelas da Copa do Rei. Em todo caso desejos de sucesso, para o Rías Baixas.

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