
Terceira edição em Astillero do Festival Náutico Inclusivo
Terceira edição em Astillero do Festival Náutico Inclusivo
A localidade cántabra de Astillero vai viver no próximo sábado 5 de julho no Parque de Las Parris, em Astillero (Cantabria), um evento que se consolida como referente em nosso país da promoção do piragüismo adaptado e a convivência através do esporte e que em 2025 cebra sua terceira edição. O Festival Náutico Inclusivo voltará a se tornar epicentro da inclusão e do esporte, e conta com o apoio da Real Federação Espanhola de Piragüismo, que celebra e apoia este tipo de iniciativas que fazem do piragüismo um esporte mais acessível e comprometido com a igualdade.
Organizado pelo Clube Cantabria Multisport, presidido pelo diploma olímpico Agustín Calderón (Atlanta 1996), e pela Associação Living Cantabria, o festival não só reunirá atletas de elite e novos talentos, mas este ano incluirá uma competição internacional oficial de paracanoa em distância maratona, um marco inédito até agora em Espanha. O I Open Internacional Paracanoe Marathon é um teste reconhecido pela International Canoe Federation (ICF) como basic international event, sendo a primeira competição internacional para pessoas com deficiência que não está integrada em um campeonato continental ou mundial oficial. “Este festival é muito mais do que uma competição: é uma celebração da inclusão, do esporte sem barreiras, e de como o piragüismo pode transformar vidas”, destaca Calderón, alma mater do evento.
Desde as 9h, o público pode desfrutar de um programa vibrante que inclui provas oficiais (KL e VL, masculinas e femininas), demonstrações inclusivas em barcos duplos (K2 e OC2), regatas para jovens promessas, e a esperada atividade de Dragon Boat popular, aberta a todos os públicos, com ou sem experiência prévia e onde a professora de cerimônias será a jornalista e comunicadora, Leticia Mena. A jornada estará amenizada por oficinas, rádio ao vivo e várias atividades em terra e água e concertos de La Voz do Paciente e The Gordini Rock Show, ao mesmo tempo que se contará com a participação de empresas locais que também acreditam na inclusão como motor de transformação social.
Neste contexto, o evento de estaleiro torna-se referente nacional e europeu e responde directamente aos objectivos definidos no ponto 10 do Decálogo, que propõe “impulsar medidas para aumentar o protagonismo da incapacidade organizada e do movimento paralímpico nos domínios da governação e do diálogo civil, com um compromisso absoluto com a sustentabilidade: na governação, no ambiente e na coesão social”.
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