
Para Thelonious, o Troféu Eskarra-Norwealth 2025
Para Thelonious, o Troféu Eskarra-Norwealth 2025

Thelonious se fez com o triunfo no Abra Vizcaíno em uma das mais lendárias criada no distante ano de 1964 (Foto José Capetillo)
Thelonious de Jon Garay se impôs na 60 edição do Troféu Eskarra-Norwealth. Venceu nas águas vizcaínas do Abra, em uma jornada nublada, em uma das provas com mais soleira da vela no Cantábrico e inscreveu seu nome no capítulo número sessenta. O teste, organizado pelo Real Club Marítimo do Abra-Real Sporting Club, transcorreu com vento do noroeste de 10 a 15 nós em um percurso de 15 milhas. O navio vizcaíno se impôs na classe Cruzeiro I e na general absoluta, enquanto o Despeinada ganhou em Regata, o Kohen em Cruzeiro II e o Mandovi dalecandELA entre os monotipos da classe J80.
A segunda posição era para a Despeinada de Carlos Maidagan e do Alpega de Afonso Churruca. A classe Regata foi para o Despeinada, com o Alpega de Afonso Churruca segundo, o Symphony de Javier Onaindia terceiro, o Rat Pack patroneado por Íñigo Smith quarto e o Txupinazo de Juan Valdivia quinto. O Thelonious foi o melhor na classe Cruzeiro I, com o Bacilón de José Miguel Franco segundo e o Nexus de Javier Trueba terceiro. Já no Cruzeiro II se adjudicou a vitória o Kohen. E completaram o pódio o Aizian e o Ramper. Em J80 venceu o Mandovi dalecandELA de Ramón Zubiaga com o Jet Set de Ibon Basáñez em segunda posição.
Foram cumpridas mais de seis décadas desse nascimento (60 edições após não poder disputar-se em 2020 pela pandemia), com 20 cruzeiros das diferentes classes em liza. Navegaram em busca da vitória em uma regata sempre com muito atraente entre as tripulações, que a veem como uma das mais especiais do amplo calendário programado todos os anos pelo Clube de Las Arenas... uma ideia do que então era presidente Ramón Zubiria como uma homenagem a José Luis Azqueta e sua Eskarra.
© 2024 Nautica Digital Europe - www.nauticadigital.eu