O presidente da Federação Galega de Piragüismo, José Alfredo Bea García, apresentou ao Conselho Superior de Esportes uma
denuncia contra Javier Hernanz Agüería, presidente da Real Federação Espanhola de Piragüismo (RFEP), e Primitivo-Ramón Vega Álvarez, diretor geral e assessor jurídico da mesma instituição.

A denúncia baseia-se na suposta comissão de infracções muito graves recolhidas no artigo 104.o.2.a) da Lei 39/2022 e no artigo 76.o2 da Lei 10/1990.

Entre os fatos apontados na denúncia destacam:

1. Intervenção indevida no processo eleitoral: Hernanz teria utilizado os recursos da RFEP em seu benefício pessoal durante o processo eleitoral, incluindo reuniões com clubes e envio de mensagens para atletas pedindo apoio para sua candidatura.

2. Uso indevido dos avales eleitorais: O presidente teria apresentado cartas de apoio fechadas antes da sua demissão como presidente da Comissão Gestora, evidenciando um alegado abuso da sua posição.

3. Atos de campanha por parte do diretor geral: Primitivo-Ramón Vega Álvarez teria atuado como interventor em várias mesas eleitorais, violando a regulamentação que exige neutralidade aos membros e pessoal da RFEP durante os processos eleitorais.

4. Vulneração do princípio da neutralidade: Segundo o Tribunal Administrativo do Desporto (TAD), foram detectadas irregularidades que Eles comprometeram a transparência e equidade do processo. Esta denúncia solicita ao CSD que inste o Tribunal Administrativo do Desporto a abrir um processo sancionador para investigar e, se for caso disso, sancionar os fatos denunciados. Entre as possíveis sanções, prevê-se a destituição dos cargos envolvidos, seguindo precedentes semelhantes.