Mundial de Sprint no Uzbequistão Espanha consegue uma medalha de prata e três bronzes

Mundial de Sprint no Uzbequistão Espanha consegue uma medalha de prata e três bronzes

Nautica Digital Europe

Os espanhóis conseguiram subir ao pódio em quatro ocasiões e concluíram a competição com uma prata e três bronzes, onde duas medalhas se somaram em canoa e as outras duas em caiaque

Espanha conseguiu somar quatro medalhas (uma prata e três bronzes) no último dia de competição do Campeonato do Mundo de Sprint, que se realizou em Samarcanda desde sexta-feira 23 de agosto, até hoje domingo 25.

Pablo Graña na final do C1 200, sumó a única prata que foi levada nossa expedição. O fez depois de lutar pelo ouro até as boias finais, mas o polonês Koliadych se impôs por seis décimos a Pablo (39.083) que fecha a temporada da melhor maneira possível.

Mais zangado mostrou-se, depois de entrar em meta, o zamorano Carlos Garrote. A final do K1 200 é um visto e não visto e falhar em uma palada pode custar a medalha ou o ouro. Felizmente para Carlos não lhe custou o pódio, mas seis vezes medallista em um campeonato do mundo se lamentava de não ter tido melhor meteorologia para ter demonstrado que se encontrava em um dos melhores momentos de sua carreira. Venceu o luso Messias Baptista, seguido do polonês Stepum e Garrote, fechou o pódio com um tempo de 35.308, a meio segundo do marcado pelo vencedor.

A terceira medalha do nosso país conseguiu o novo teste do C4 500 misto que estava tripulado por Valeria Oliveira, Vikttoriia Yarchevska, Manuel Fontán e Adrián Sieiro. O quarteto espanhol entrou em meta por trás dos dois barcos das equipes neutras (Rússia e Bielorrússia) com um tempo de 1:39.753, deixando por trás de equipamentos tão potentes como a Ucrânia, a China, a Hungria ou a Moldávia.

A competição deste campeonato do mundo foi fechada com os testes de 5000 metros que estavam condimentados com cinco porteos. Não houve sorte nas finais do C1, onde Ana Cantero concluiu na oitava posição e Manu Garrido sofreu o indecitável com o vento e as ondas para poder manter estável sua embarcação, o de Tui concluiu na quinta posição. Também não teve fácil o madrileño Adrián Martín, que na final do K1 terminou sexto em uma regata que levou o dinamarquês Pedersen seguido do luso Pimenta e o sueco Lindberg.

Mas a alegria neste fechamento de competição a deu Miriam Vega na final do K1 5000. Supo sofrer nos momentos críticos do teste e apesar de as duas primeiras palistas escaparem, foi fazendo caminho até jogar a medalha nos últimos 100 metros, onde demonstrou seu poder e impôs-se à norueguesa Sletsjoee para pendurar um trabalhado bronze. Uma prova que foi para a húngara Kohalmi, seguida da russa Litvinchuk.

O resto do final da jornada, apesar de não terminar com nossos atletas no pódio, merecem uma boa resenha. Viktoriia Yarchevska concluiu quinta no final do C1 500, numa prova em que havia cinco finalistas olímpicos dos Jogos passados. Manuel Fontán conseguiu um grande quarto posto em seu teste do C1 500 e a outra final com canoas na água, terminou com o sexto posto de Yarchevska e Gómez-Millán no C2 500.

Quanto às finais de caiaque, Teresa Tirado foi nona na final de 200 metros e, nessa mesma distância junto a Marta Figueroa, concluíram na quinta posição. Finalmente, na final do K4 500 misto, Pedro Vázquez, Isabel Contreras, Miriam Vega e Iñigo Peña, só puderam assinar um oitavo posto.

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