Remo Paris 2024 Jaime Canalejo e Javier García, quintos na final 2-

Remo Paris 2024 Jaime Canalejo e Javier García, quintos na final 2-

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Com leve brisa a favor, fazendo com que a pista fosse algo mais rápida, arrancava a jornada com a Final B do dois sem feminino. Aina Cid e Esther Briz mediam à Irlanda, Grã-Bretanha, Dinamarca, Chile e República Checa. As espanholas tiveram que passar pela repesca para seguir avançando e foram sextas em semifinais. Embora o Chile ou a Dinamarca tenham sido países mais rápidos do que eles nas mangas anteriores, o casal encontrou hoje sua melhor versão sobre a água e se impôs nesta Final B. Esta primeira posição, sétimas na general, é valedeira de diploma. Para a de Amposta é seu terceiro (antes no Rio 2016 e Tóquio 2020,) para a de Saragoça o primeiro.

Minutos depois era o turno do duplo scull leve com Caetano Horta e Dennis Carracedo no bote. O casal, que ficou há dois dias à porta da final, remavam diante da Argentina, Ucrânia, França, Bélgica e México. Tanto o galego como o catalão saíram com energias renovadas e lideraram o teste até as últimas paladas, onde a França os adiantou. Segundo posto na Final B e terceiro diploma para o remo espanhol.

E às 11:30h era o turno de Jaime Canalejo e Javier García, remando na Final A, como já fizeram em Tóquio. O posto foi ganho após um passe pela primeira eliminatória como líderes, pela frente da Nova Zelândia, Irlanda e Suíça, por décimos; e nas semifinais classificaram terceiros, por trás da Croácia e da Suíça. Hoje, na final e fazendo uma boa regata, foram quintos, por trás da Croácia dos irmãos Sincovik e Grã-Bretanha e Suíça, que se dividiram a prata e o bronze entrando com 65 décimos de diferença. A Roménia foi quarta e a Irlanda sexta.

Dois quintos postos e quatro diplomas olímpicos é a colheita do remo espanhol até hoje. Amanhã, Virginia Díaz, remará a final B em busca de um quinto diploma. Ocorra o que acontecer, o remo espanhol nunca tinha conseguido tal número de bons resultados em alguns Jogos Olímpicos.

2024-08-01: Remo Paris 2024... Aleix García e Rodrigo Conde, quintos

Aleix García e Rodrigo Conde conseguem com um quinto posto o melhor resultado do duplo scull espanhol em alguns Jogos Olímpicos (Foto gentileza RTVE)

Os subcampeões mundiais de há duas temporadas, o duo Aleix García-Rodrigo Conde, não puderam passar com seu grande sucesso à história do esporte do remo, um de maior tradição olímpica e considerados entre os mais exigentes fisicamente.

O duplo scull nacional, que chegava à final com o melhor quarto tempo, terminou quinto, com 06:20.59 minutos, numa regata de nível altíssimo, na qual saíram bravos, fiéis ao seu caráter, mas que lhes devorou. O remo, o esporte mais duro que existe segundo vários estudos, não perdoa.

Sua aposta foi vencedora, com início fulgurante, ao par dos posteriores campeões olímpicos, Roménia (06:12.58), mas seu corpo disse basta antes do desejado. Outro diploma.

Amanhã, nova oportunidade com Jaime Canalejo e Javier García (doble sem timonel)... o objetivo acabar com uma seca quesola o remo espanhol, há cerca de meio século.

2024-07-31: Remo Paris 2024... o 2- de Jaime Canalejo-Javier García finalista

O 2- masculino termina terceiro em suas semifinais e acessa a grande final (Foto gentileza RTVE)

O 2 sem timonel masculino do duo Jaime Canalejo-Javier García conseguiu se meter na final da categoria... na sexta-feira às 11h30 a tentar fazer-se com o botín de alguma medalha.

2024-07-30: Remo Paris 2024... Espanha já tem um barco nas finais

Jornada muito positiva para o remo espanhol em Vaires sul Marne. Os dois barcos em liza hoje, o skiff feminino e o duplo scull masculino avançam em suas eliminatórias, semifinais e final, respectivamente (Foto FER)

A jornada começou com a regata da Virgínia Díaz (W1x), que seladou seu passe às semifinais a poucos metros de cruzar os 2.000. A cántabra esteve fora dos postos que classificavam até o final, cumprindo com sua particular forma de remar: águantando para apertar no final. Logo se foram a Nova Zelândia e a Suíça e, após elas, a Sérvia.

A espanhola tem plantado cara, embora sempre por trás, a esta última, para nos últimos metros empurrar e deixá-la sem forças (finalmente foi quinta, Azerbaijão quarta e Filipinas sexta). Na quinta-feira, você terá em frente a: Uzbequistão, Países Baixos, Austrália, Suíça e Bulgária. As três melhores passarão à final.

Às onze foi o turno do duplo scull, o primeiro navio espanhol em disputar um passe à final. Rodrigo Conde e Aleix García não falharam e reconheciam nos primeiros postos durante toda a manga. Finalmente, entraram na Holanda, a pouco mais de um segundo, a Roménia foi o outro navio que classificou. Estes três navios, juntamente com a Sérvia, marcaram tempos parejos no passe pelos 500, 1000 e 1500 metros, o que demonstra a igualdade existente entre os concorrentes. Na final de quinta-feira, irão remar: Roménia, Espanha, Irlanda. Países Baixos, Estados Unidos e Nova Zelândia.

Amanhã o remo espanhol pode assinar até outras três finais, pois os dois sem, masculino e feminino, e o duplo scull leve sairão à água do Estádio Náutico com este objetivo.

2024-07-29: Remo Paris 2024... o 2- e os leves passam em semifinais

Dois dos três navios que competiram hoje no Estádio Náutico de Vairse sul Marne selagemram seu passe às semifinais. O dois sem feminino, fora das semis por pouco mais de um segundo, remará amanhã a repesca (Foto FER)

A jornada, que hoje já foi solada, começava com a manga do dois sem feminino (W2-) de Aina Cid e Esther Briz. Para a primeira, a regata de hoje confirmava sua presença em três Jogos Olímpicos, para a segunda sua estreia em uns. O casal, que não conseguiu encontrar sua melhor remada durante os 2.000 metros, conseguiu reduzir metros para no último trecho, mas não foi suficiente para classificar para as semifinais, como fizeram o resto de barcos espanhóis. A Austrália liderou a manga, a Grécia e o Chile entraram atrás. As espanholas ficaram por pouco mais de um segundo, já que só passava as três primeiras embarcações.

Apenas com dez minutos de diferença, foi o turno do dois sem masculino de Jaime Canalejo e Javier García. Provavelmente uma das mangas mais renhidas que se disputam nesses Jogos Olímpicos. Tanto os andaluces como os da Nova Zelândia, Irlanda e Suíça foram muito parejos durante todo o percurso, para decidir as posições, e passar a semis, no último metro. Canalejo e García fizeram um tempo de 6:32.28, a Nova Zelândia entrou em 6:32.44, em 6:32.69 fez a Irlanda, e a Suíça ficou para entrar em 6:32.71. Depois deles, Estados Unidos.

Às 12 saíram Caetano Horta e Dennis Carracedo, no duplo scull leve (LM2x). Não era uma manga simples, pois dos seis barcos em liza só classificavam dois. A embarcação fez uma regata muito contralada uma vez pôde defender a segunda praça.

2024-07-28: Remo Paris 2024... Canalejo-Garcia a semis de 2-

Carracedo-Horta e Canalejo-Garcia a semifinais em scull leve e o tandem Briz-Cid, à repesca... o casal de espanholas foram últimas em sua série e jogarão na segunda-feira para poder passar

Jaime Canalejo-Javier García conseguiu a passagem às semifinais do 2- masculino 2.000 metros, depois de se impor em sua série aos casais neozelandesa e irlandês

Por sua parte Esther Briz-Aina Cid serão jogados na repesca, após terminar quartas em sua série. Canalejo e García, uma das opções de medalha para Espanha, venceram por menos de 20 centésimos melhor que os neozelandeses Daniel Williamson e Phillip Wilson, que não puderam com o tandem espanhol.

2024-07-27: Remo Paris 2024... bom começo

Bom debu do remo na pista parisina

A chuva não impediu que o remo espanhol alcançasse o objetivo do dia: dois de dois. Tanto o skiff como o duplo scull são classificados para a próxima eliminatória, os quartos e as semifinais, respectivamente.

A skiffista, Virginia Díaz, foi de menos a mais em sua manga. Durante os dois mil metros, passou a avançar para, nos últimos, antecipar a da África do Sul e assim ser segunda da sua série, por trás da Austrália. Com esta segunda praça a cantabra evita a repesca e avança aos quartos.

Hora e meia depois da chegada da Virgínia foi o turno do duplo scull de Aleix García e Rodrigo Conde. O casal rebentou numa manga não muito complexa, medindo-se à Irlanda, França e Alemanha. O barco espanhol liderou grande parte do teste, até que a Irlanda tenha ido subindo até entrar primeiro e os espanhóis depois deles, fazendo o terceiro melhor tempo da modalidade no dia de hoje.

Depois dos resultados de hoje, tanto o skiff como o duplo scull voltarão à competição na terça-feira. Amanhã é o turno dos três barcos restantes: o dois sem Aina Cid e Esther Briz, o dois sem Jaime Canalejo e Javier García e o duplo scull leve de Caetano Horta e Dennis Carracedo.

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