A etapa de Aarhus à Haia poderia ser a mais complicada de todas

Com 800 milhas náuticas, a Etapa 6 poderia ser a mais curta da regata, mas também é uma das mais complexas. Desde a saída em Aarhus, a frota se dirigirá para o sul para passar por uma baliza em Kiel antes de virar para o norte para retornar à parte leste da Dinamarca. Uma vez na costa superior do país, a frota sairá do Báltico e se dirigirá ao Mar do Norte para colocar a proa para o sul até a meta em Haia, onde está prevista a chegada durante a noite de sábado 10 de junho.

Com um leque tão amplo de situações potenciais, o planejamento da hora exata de chegada é muito difícil. Além disso, parece ser especialmente complicado dado o prognóstico para a primeira parte da etapa, onde se espera que um vento leve do sul role para o noroeste durante a baixada para o sul. Se somarmos a isto os efeitos locais através do fiordo e ao redor das ilhas, a complexidade da etapa para os organizadores e as tripulações é evidente.

Com apenas um ponto de separação entre o líder, o 11th Hour Racing Team, e o Team Holcim-PRB, e com o Team Malizia apenas quatro pontos atrás, há muitas possibilidades de mudanças na classificação. O fato de a frota voltar a ter cinco navios com o retorno do GUYOT environnement – Team Europe abre ainda mais as oportunidades para que mude a ordem hierárquica.

Para a frota dos VO65, a rota para Haia é menos complexa já que não se dirige ao sul para a baliza de Kiel. Vão buscar ganhar norte desde a saída, sair do Báltico e depois descerão para o sul para Haia. Mas mesmo sem ir até Kiel, continua sendo uma etapa desafiadora.