
Vitória da Nova Zelândia no Singapore Sail Grand Prix
Vitória da Nova Zelândia no Singapore Sail Grand Prix

A próxima citação do campeonato de SailGP é o KPMG Australia Sail Grand Prix | Sydney que se realizará nos dias 18 e 19 de fevereiro, um dos eventos mais esperados do campeonato e onde certamente os F50 tentarão dar o melhor espetáculo
Dia complicado para a equipe espanhola de SailGP hoje em Singapura, apesar do vento finalmente soprou na Lion City, o F50 Victoria não conseguiu escalar posições. Em um evento protagonizado pela primeira vitória de uma carreira por parte da Suíça em SailGP, uma esperada vitória após uma grande atuação por parte da esquadra liderada por Sébastien Schneiter. A Nova Zelândia voltou a fazer-se com uma vitória na final frente à Dinamarca e à sua eterna rival, Austrália.
O segundo dia em Singapura melhorou ao nível de vento ontem, permitindo que as equipes voltem à configuração habitual de seis tripulantes apesar de manter a ala de 29 metros. Sobre o barco espanhol: Jordi Xammar, Florian Trittel, Diego Botin, Joan Cardona, Joel Rodriguez, na primeira corrida e Jake Lilley na segunda e Nicole Van der Velden, que saíram mentalizados e com vontade de voar até as primeiras posições, mas não conseguiram os resultados esperados.
2023-01-14: Espanha sem sorte na primeira jornada do Singapore Sail Grand Prix

O espírito de luta não abandona a equipe espanhola que já se prepara para o segundo dia de carreira onde esperam plantar cara aos veteranos e demonstrar seu grande potencial. Dubai deixou claro que a equipe espanhola pode ganhar e não deixarão passar a oportunidade
O Singapore Sail Grand Prix estreou hoje, com condições muito complicadas para uma frota que sofreu pela falta de vento. Por isso, só duas das três corridas puderam ser realizadas e sem o ritmo trepidante que caracteriza esta competição. A jornada de hoje voltou a ser liderada pela equipe australiana, enquanto o espanhol teve dificuldades para escalar posições.
Os de Jordi Xammar chegavam com vontade e sobretudo mentalizados para voar em Singapura, mas a ausência de vento e a má sorte os deixou fora das posições de cabeça. Hoje, sobre o F50 Victoria, o ala de 29 e quatro tripulantes: Jordi Xammar, Florian Trittel, Diego Botin e Nicole van der Velden que tiveram que mudar algumas de suas posições originais, com esta última como grinder e Botin incorporando a de tático à sua habitual de flight controller.
Os espanhóis, que chegavam motivados e com muita vontade de ganhar após umas jornadas de treinamento muito fructíferas, não conseguiram materializar seus objetivos na estreia do Singapore Sail Grand Prix. A equipe teve uma má saída na primeira corrida condicionada por uma penalização aos Estados Unidos e que lhes foi relegada para a fila da classificação.
Com o pouco vento e o consequente corte nos trechos do percurso já não foi possível dar-lhe a volta à situação, já que essas condições de vento fazem todos à mesma velocidade, pelo que acabaram nonos.
A classificação do primeiro dia de carreira é encabeçada pela Austrália, que tem sido constante nas duas corridas, com uma segunda e primeira posição para os de Slingsby.
Por sua parte, a Nova Zelândia, apesar de ter ganhado a primeira carreira, conclui a jornada em sexta posição devido a uma penalização. Ainda assim, os kiwis continuam sendo um dos mais fortes rivais da competição e não cessarão na sua luta.
A Grã-Bretanha resiste e consegue uma segunda posição na jornada em que Hannah Mills voltou a subir ao F50 após sua maternidade. Os britânicos não cedem e terminaram quintos e terceiros respectivamente.
Por sua vez, os EUA ganharam a segunda corrida após o pós-espiês da primeira, com um Jimmy Spithill que soube sobrepor-se à criminalização e que amanhã lutará com unhas e dentes por colar-se na final. Para isso, terá de ver-las com Phil Robertson ao volante do Canadá que não será fácil, já que hoje demonstrou uma nota que lhe valeu uma terceira posição na classificação do evento.
Singapura também está sendo um desafio para a equipe francesa que hoje não conseguiu voar, terminando oitavo e nono nas respectivas carreiras, e concluindo a jornada nono na classificação e complicando as coisas aos de Quentin Delapierre. Outra mostra mais do que ninguém está a salvo em SailGP, a competição é um desafio para todos os equipamentos e, embora os bleus chegassem confiantes a Singapura, hoje não foi o seu dia.
RESULTADOS MANGA 1
Nova Zelândia, Austrália, Dinamarca, Canadá, Grã-Bretanha, Suíça, França, Estados Unidos, EspanhaRESULTADOS MANGA 2
Estados Unidos, Austrália, Grã-Bretanha, Canadá, Nova Zelândia, Dinamarca, Espanha, Suíça, FrançaCLASSIFICAÇÃO GERAL OUTRAS JORNADA 1
1-Australia, 2- Grã-Bretanha, 3-Canadá, 4-Estados Unidos, 5-Dinamarca, 6-Nova Zelândia, 7-Suiza, 8-Espanha, 9-França
2023-01-13: Os F50 a voar em Singapura pela primeira vez na história

O Singapore Sail Grand Prix será disputado em Parkland Green, no parque da Costa Este, num ambiente privilegiado em que os fãs que vão ver a competição poderão desfrutar das corridas a poucos metros da costa, algo que caracteriza SailGP e que o torna um autêntico espetáculo
SailGP retorna, para disputar o primeiro Grande Prêmio de 2023 que irá sugerir a oitava prova de um campeonato que entra em sua reta final após vários meses de competição que deram aos fãs grandes corridas e muitas emoções... l
A equipe espanhola, capitaneada por Jordi Xammar, desembarca em Singapura com vontade de continuar demonstrando sua evolução como equipe após sua primeira vitória da temporada no Dubai Sail Grand Prix apresentado por P&O Marinas no passado mês de novembro.
A tripulação, olímpica ao completo e que continua a colher pódios em suas respectivas classes federativas, chega com vontade de mostrar os resultados dos dois intensos meses de treinamento em moth, entre Santander, Cádiz e Lanzarote. Durante este tempo entre grandes prêmios também trabalhou nas saídas, elemento chave nas mangas de SailGP com sessões de análise de dados.
No início da temporada, as equipes que partiam como teóricos favoritos eram Austrália, Grã-Bretanha e Estados Unidos. A experiência de suas tripulações e as lendárias trajetórias de seus capitães fazia pensar que esta terceira temporada de SailGP ia ser coisa de três. Apesar disso, surgiram dois candidatos ao título que querem colocar as coisas complicadas aos australianos.
França e Nova Zelândia seguem a estela dos de Tom Slingsby em busca de dar a campainha. De fato, ambas as equipes já conseguiram vitórias em alguns Grandes Prêmios. As equipes de Peter Burling e Blair Tuke conseguiram se impor em Plymouth e Copenhague e os de Quentin Delapierre fizeram o próprio em Cádiz. Mas já se sabe que em SailGP não há nada escrito e a luta pela terceira posição na final continua aberta.
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