As matrículas de navios de recreio acusam a incerteza do mercado

As matrículas de navios de recreio acusam a incerteza do mercado

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A zona norte avança em matrículas (Foto Pedro Seoane)

As matrículas de embarcações de recreio caíram um -17% até o final de maio, com 2.518 registros frente aos 3.026 alcançados no mesmo período de 2021.

As matrículas no mercado de chárter foram igualmente afectadas, embora de forma menos acentuada, registando uma queda de -1,7%; no entanto, em dados percentuais, este mercado ganhou quota e representa já 36% do mercado global.

São os dados recolhidos no relatório do mercado de embarcações de recreio... Janeiro-Maio, 2022, editado por ANEN a partir dos dados fornecidos pela Direcção-Geral da Marinha Mercante.

Por eslora , só o segmento de embarcações maiores de 16 metros apresenta crescimento de 3%, um bom dado pois mesmo sendo um segmento minoritário as embarcações desta eslora geram um impacto importante no emprego e maior gasto dos usuários deste tipo de embarcações. Os outros segmentos fornecem dados negativos de matrículas no período analisado.

Por tipo de embarcações, as pneumáticas semirrígidas são as únicas que matriculam em positivo (+4,5%), lançando a maior queda as motos de água (-39,7%), seguidas de veleros (-14.3%), barcos a motor (-8,6%) e pneumáticas dobrávels (-6,5%).

O mercado de aluguer com uma queda das matrículas para esta utilização de -1,7%, avança em termos de parte de mercado e representa já 36% do mercado náutico global. Com um aumento também das matrículas de embarcações maiores de 16 metros para chárter (66%) no acumulado do ano.

Praticamente todas as CCAA com maior impacto no mercado náutico são afetadas pela queda das matrículas, salvo determinadas províncias como Granada (+18%) na Andaluzia, e Lleida (+50%) na Catalunha.

No norte, Guipúzcoa (+100%) e Astúrias (+10,5%) continuam a crescer no acumulado do ano.

No mercado de chárter , Baleares continua liderando este mercado por quota (34,7%) e crescimento das matrículas de embarcações para chárter (+32,5%). Também apresentam dados de crescimento A Coruña, Almería, Cádiz, Las Palmas, Múrcia, Pontevedra e Tarragona.

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