Abre uma nova porta à renovação da concessão do Náutico de Palma

Abre uma nova porta à renovação da concessão do Náutico de Palma

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A junta directiva da Associação de Clubes Náuticos foi realizada no Real Club Náutico de Palma.

O Tribunal Superior de Justiça das Baleares (TSJB) reconheceu a transformação dos contratos de serviços portuários em concessões e apoia os argumentos jurídicos do Real Club Náutico de Palma para alargar o prazo da concessão das suas actuais instalações, tal como aconteceu no porto desportivo Formentera Mar, o que constitui uma clara alteração ao relatório da Adugacia do Estado que punha em dúvida o direito do Real Club Náutico de Palma a alargar o prazo de sua concessãoe abre caminho para que esta entidade sem fins lucrativos, fundada em 1948 e reconhecida entre as mais importantes do mundo da náutica, possa continuar desenvolvendo seu trabalho social e desportivo.

A decisão do TSJB é uma excelente notícia, pois sente um importante precedente jurídico para que o processo de alargamento do RCNP, paralisado na sequência do parecer da Adugacia do Estado, siga seu curso e um dos nossos clubes mais representativos conserve sua concessão, assegurou Antoni Estades, presidente da ACNB, que, no entanto, insistiu na necessidade de que as leis de portos, tanto nacionais como autonômicas, Reconhecem de uma vez por todas a singularidade dos clubes náuticos e estabeleçam os mecanismos legais para sua conservação.

Somos a porta de acesso ao mar dos nossos municípios e representamos um modelo de gestão que se mostrou eficaz e útil para a sociedade. Que entidades como o RCNP e outros membros da nossa associação tenham que ver comprometido o seu futuro por questões jurídicas de forma, sem qualquer relevância prática, é algo que não deveria acontecer”,adicionou Estades.

Emerico Fuster, presidente do Real Club Náutico de Palma e vice-presidente da Associação de Clubes Náuticos de Baleares, tem se mostrado logicamente satisfeito pela tese do Tribunal Superior de Justiça de Baleares, coincidente com os argumentos jurídicos do clube.

É claro que a sentença do caso de Formentera é um constrangimento e nos torna muito optimistas, mas devemos manter a cautela. Isto faz parte de um processo administrativo bastante complexo e esperamos a sua resolução final. Nós nunca tivemos dúvidas de que nosso título se transformou em uma concessão, pois a APB nos trata como tal. O contrário significaria que levamos quase 20 anos em precário, e isso é algo que não se sustenta de forma alguma.

Jaume Soler
Director de www.jaumesoler.net

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