Apenas quatro embarcações conseguiram terminar a Regata Inversa, a primeira do calendário de competição e organizada pelo Real Club Náutico de Gran Canaria... na imagem o Cand3la

Havia muita vontade de estrear a temporada e a lista de inscrição regia a participação de 14 cruzeiros representantes do Real Club Náutico Gran Canaria, Club Marítimo Varadero e a Comissão Naval de Regatas.

A Regata Inversa apresenta um modelo de competição diferente, onde o rating de cada embarcação se aplica desde o momento inicial do percurso, tornando-se uma regata a tempo real. Hoje as condições de vento foram duras e os barcos que chegaram à linha de saída, encontraram-se um campo de regatas com vento direção sul e 19 nós de intensidade média, com rachas que atingiram os 24.

Com estas condições, o Comitê de Regatas optou por um percurso composto por um trecho de ceñida e outro de popa. Dois barcos, o Chance V de Jorge Cantero (RCN Gran Canaria) e o Albepa de José María Sánchez Palacios (CM Varadero) tiveram que se retirar por diversas rupturas.

Os cruzeiros que permaneceram em regata não tiveram nada fácil, pois não só tiveram que sortear as rachas de vento, mas também uma onda desconfortável e de ciclo curto que dificultava manter a estabilidade e sobretudo a velocidade.

Finalmente, apenas quatro navios conseguiram entrar em linha de meta: na divisão ORC, o Butxaca de Joaquín Branco Roca (RCNGC) começa este 2022 apuntando-se uma nova vitória e demonstrando uma boa colocação a ponto e domínio do navio, nestas duras condições de vento e mar. O Cand3la C2 de Alejandro Cantero (RCNGC) foi segundo com muito controle da situação no rumo aberto, entrando em meta com o spi portando e boa velocidade.

Na divisão E triunfo da Ilha de Lobos da Comissão Naval de Regatas. O Tamarán Uno de Román Pérez Rodríguez e pertencente ao Club Marítimo Varadero também enfrentou satisfatoriamente essas condições da jornada, entrando segundo.