A competição começa na terça-feira que vem do Náutico de Palma com uma dezena de equipes em liza e com três prêmios por decidir: Regata, Mundial e Circuito (Foto Pedro Martínez)

Nunca antes em toda a história de 52 Super Series havia vivido um final de temporada como o que espera na próxima semana em águas do RCN de Palma. Há até três prêmios em jogo para os dez navios em liza desde terça-feira 2 ao sábado 6: o triunfo na regata, o triunfo no Mundial Rolex e a coroação como o vencedor da temporada 2021. Tudo a uma carta em cinco dias em que haverá retransmissão de televisão ao vivo desde a primeira regata à última.

E assim vai se disputar o título do Rolex TP52 World Championship. Cetro que só conseguiram ganhar quatro equipes desde que se disputa unida às 52 Super SVeries. A família Roemmers e Niklas Zennström com seu Azzurra e seu Rán Racing ganharam-no numa ocasião. O Quantum de Doug DeVos o fez em três ocasiões sendo o mais coroado, mas a equipe que defende o título de 2019 é o Platoon de Harm Müller-Spreer que já leva dois entorchados depois de seu primeiro em 2017 conseguido em Scarlino (Itália).

A frota nunca foi tão igualada como agora, nem a busca do título geral do circuito mais manchado na sua história. Após duas das três regatas desta curta mas intensa temporada, a tabela de classificação geral mostra cinco equipes com diferença de apenas quatro pontos entre eles. Os líderes da general, Platoon e Quantum Racing, estão empatados com 46 pontos, e o Alegre de Andy Soriano, terceiro, e o Sled de Takashi Okura, quarto, estão empatados com 47 pontos, a apenas um ponto dos primeiros. O quinto classificado, Phoenix, da família Plattner, tem 50 pontos. Tudo está muito aberto.

A lógica diz que o Platoon chega a Palma com uma pequena vantagem. Não só chegam como defensores do título, mas também o fazem como a equipe mais em forma, já que ganharam a última regata disputada há menos de um mês em águas de Menorca.