
Exposição da Fundação Alvargonzález sobre a vida dos barcos e suas empresas
Exposição da Fundação Alvargonzález sobre a vida dos barcos e suas empresas

O visitante encontrará maquetas de barcos, livros, quadros, fotografias, documentos e painéis informativos
A Fundação Alvargonzález, com base em Gijón, volta a apostar pelos barcos para sua exposição estival. Se no verão passado a sala de exposições acolheu as maquetas da Associação Asturiana de Modelismo Naval, a amostra divulgativa deste ano gira em torno do nascimento, vida e morte dos navios com o seugerente título A vida dos barcos através de uma história empresarial.
Para isso, a Fundação Alvargonzález se vale de seu próprio Arquivo Histórico, utilizando materiais de seu fundo documental empresarial e familiar, integrado por planos, escrituras, cartas e fotografias, a que se acrescentam para esta amostra maquetas e objetos relacionados como livros quadros e painéis informativos.
A exposição foi estruturada nas seguintes áreas:
1- Projeto e gestação do barco. Previa à sua construção é necessário definir quais as necessidades da empresa, referentes ao tipo de carga, trajetos a percorrer e portos que visitará. Do estaleiro sairão graneleiros, gazes, cementeros, de passagem, etc. Devem igualmente ser fixadas dimensões e outras características técnicas, bem como a escolha da empresa construtora, equipamento, orçamento e prazo de entrega. “A culminação desta primeira fase chegará com a botadura da embarcação. Será privilégio da madrinha do navio dar o simbólico “botellazo”, após o qual o navio atingirá o mar por deslizamento (frontal ou lateral) ou flutuadura (em caso de estar em dique seco), assinala o comissário da amostra.
2- Vida ativa. Uma vez realizada a botadura e testes de mar, o navio inicia a atividade para a qual foi concebido. Seleccionado o pessoal, levará uma vida autônoma, que deve ser coordenada entre o pessoal de bordo e o de terra. A boa sintonia entre ambos fará com que os rendimentos sejam os esperados e, consequentemente, aporte valor à empresa.
3 Outros navios da naviera Alvargonzález. A longa e brilhante tradição naviera da família gijonesa Alvargonzález arranca no século XIX, mas se nos concentrarmos nestes últimos cem anos nos encontramos que foram armadores de mais de 30 navios, aos quais teria que somar um número difícil de calcular de navios com alocação e gestão de todos os tipos.
4- Final do ciclo vital. Os navios também chegam esse momento que feche seu ciclo vital. As causas podem ser naturais, como são a perda de eficiência, ou a modificação das necessidades da empresa, que o levam à venda ou ao desmantelamento; e as traumáticas, como são os naufrágios ou acidentes graves, que o inutilizam ou até mesmo o fazem desaparecer. “Neste ponto, onde há material gráfico de acidentes de navios, mostram-se diferentes fotografias do ‘Castelo de Salas’, o navio que encallou em 1986 frente à nossa costa”, comenta García Rodríguez.
A inauguração da exposição é na sexta-feira, 16 de julho, às 19 horas. Por parte da Fundação Alvargonzález intervém Ramón Alvargonzález, diretor e Afonso García Rodríguez, comissário a exposição, que estará aberta até 26 de agosto, na SALA DE EXPOSIÇÕES DA FUNDACION sita em Óscar Olavarría, 11 Baixo Cimadevilla, Gijón.
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