
AGAN+ é o único organismo da Galiza que aposta no Clúster Náutico Atlântico
AGAN+ é o único organismo da Galiza que aposta no Clúster Náutico Atlântico

Os governos regionais e provinciais europeus apostam no sector náutico e manifestam o seu apoio a criar o Clúster Náutico Atlântico... o setor privado galego através da Associação Galega de Atividades Náuticas leva a aposta neste cluster europeu desde 2017... na reunião realizada estes dias, os representantes náuticos europeus têm se centrado em apresentar estratégias conjuntas para alcançar o desenvolvimento da Europa Atlântica através do potencial de criação de emprego e riqueza que o Clúster Náutico Atlântico pode supor.
A rede de regiões e entidades náuticas do Atlântico CAPITEN presididas pela Vice-Presidente da Região da Bretanha, Anne Gallo e na qual participa a Associação Galega de Atividades Náuticas (AGAN+) como único representante da Galiza, apresenta as inovações e boas práticas para o desenvolvimento da náutica e a estratégia para desenvolver a náutica através da Rede Clúster Náutica Atlântica.
A representação do sector público e privado da náutica no Atlântico, agrupadas graças ao projecto CAPITEN, manifestou o seu interesse em criar e desenvolver o Clúster Náutico Atlântico. A Vice-Presidente da Região da Bretanha Anne Gallo esteve presente nos dois dias de atividades como mostra do apoio ao setor. Também o Director de Turismo e Património da Bretanha Ronan Le Baccon e o Presidente da Agência de Desenvolvimento Náutico da Bretanha “Nautisme Bretagne” Jean Kerohas apoiaram com a sua presença a criação deste Clúster.
Outros países como a Irlanda com dois condados participantes, as regiões e províncias da França desde a Manche até a Rochelle apostam nesta rede de desenvolvimento náutico. Em Espanha, Galiza através da Associação AGAN+, única representação da náutica, juntamente com a colaboração de Turismo da Galiza exclusivamente e Canárias através do Centro de Pesquisa CETECIMA mostraram seu apoio ao cluster. O mesmo os territórios de Portugal de Alto Minho, Adelo e a Ilha da Madeira manifestaram seu apoio.
Foi acordado aproveitar até 31 de maio de 2021 para fechar as adesões a este cluster abrindo-se a outros territórios do Atlântico e à indústria, pesquisa e inovação náutica.
Os grandes desafios em que este cluster vai trabalhar são:
- Desafio Social. Promovindo a inclusão de toda a população, sobretudo a mais afastada do mar.
– Desafio económico. Potênciar o aumento de turistas náuticos
– Desafio climático e energético. Promovindo transportes descarbonizados e a redução do impacto ambiental tanto das atividades como da indústria náutica.
– Desafio metodológico e técnico. Dotando-se do Clúster Náutico Atlântico formado por entidades públicas e privadas das regiões atlânticas e com o apoio técnico da Conferência das Regiões Marítimas e Periféricas Europeias.
Os grandes eixos de trabalho serão o domínio social promovendo o acesso ao mar, as infra-estruturas, as actividades, o centro náutico e a formação e o ambiente, propondo soluções sustentáveis às problemáticas que a actividade náutica representa para o ambiente.
Desde AGAN+, seu presidente Manuel Soliño, propôs começar a trabalhar na preparação de novos projetos em colaboração em três eixos:
1. Converter a náutica para uma das actividades desportivas de referência nas regiões atlânticas extendi-a a todos os públicos
2. Converter o turismo náutico num dos principais atrativos para visitar e conhecer a Europa desenvolvendo uma rede de rotas náuticas e cruzeiros costeiros que potenciem a Europa Atlântica como destino náutico
3. Converter a Europa Atlântica na referência mundial no desenvolvimento de produtos, embarcações e infra-estruturas baseadas no ecodisenho, na ecoconstrução e na desconstrução, através da aplicação da economia circular promovendo uma indústria náutica que gere emprego.
Isso só será possível se o setor público e privado galego trabalham juntos e apostam neste setor como um setor emergente e futuro.
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