As matrículas de embarcações de recreio em Espanha, no que se refere ao ano registaram uma queda de -1,5%, recuperando terrero em relação à queda vivenciada no passado mês de janeiro (-18,78%) e superando, em fevereiro, os registros do mesmo mês de 2020 (+9%) e, especialmente, de 2019 (+22,55%) (Foto Pedro Seoane)

“Os dados do mercado náutico registrados em fevereiro nos fazem prever uma temporada náutica com certa estabilização para este ano, com boas expectativas de consolidação do turismo náutico como opção de lazer seguro e de qualidade. O crescimento de 9% nas matrículas de embarcações de recreio no mês passado, em relação a fevereiro de 2020, equilibrando o resultado no acumulado dos dois primeiros meses de 2021, supera ainda mais (22,5%) os valores obtidos no mesmo mês de 2019. Desde ANEN estamos imersos em reforçar as ações de promoção da náutica de recreio como parte da oferta de turismo marca Espanha no exterior”Carlos Sanlorenzo, secretário-geral de ANEN.

As matrículas de embarcações de recreio em Espanha, no que se refere ao ano registaram uma queda de -1,5%, recuperando terrero em relação à queda vivenciada em janeiro (-18,78%) e superando, em fevereiro, os registros do mesmo mês de 2020 (+9%) e, especialmente, de 2019 (+22,55%).

Do total de matrículas de embarcações de recreio registadas até Fevereiro deste ano (594), 84% correspondem a navios destinados a uso privativo, enquanto 16% (95) pertencem a embarcações destinadas ao chárter náutico (alquiler).

São os dados recolhidos no “Relatório do mercado de embarcações de recreio. janeiro-febrero 2021”, editado por ANEN a partir dos dados fornecidos pela Direcção-Geral da Marinha Mercante

“Tudo indica que os usuários de náutica, parte deles turistas nacionais que se iniciaram na náutica de recreio no ano passado, buscando uma alternativa segura para desfrutar de suas férias, estão adiantando a compra de embarcações este ano para voltar a desfrutar do mar quanto as condições sanitárias adequadas. O mercado do chárter, cujas reservas se concentram nos meses mais fortes da temporada náutica, melhora também consideravelmente, aminorando a queda de matrículas registadas em janeiro (-47,5%) até situar-se no -7,5% no mês de fevereiro", assegura Carlos Sanlorenzo.

Por eslora, as embarcações maiores, a partir de 12 metros de eslora, são as que mais crescem em matrículas comparativamente com o mesmo período (emero-febrero) de 2020: os barcos entre 12 e 16 metros registram um crescimento de 16,7% e os maiores de 16 metros um 150% (há que precisar que este segmento representa 1,7% do mercado náutico espanhol).

Em seguida, situam-se as embarcações de mediana eslora, entre 8 e 12 metros, que também obtêm bons resultados com crescimento das matrículas de 9,4%.

Pelo contrário, as embarcações menores, até 8 metros de eslora (83% do mercado náutico), mantêm-se em negativo (-3%) mas aminorando a queda do mês de janeiro que se situou em quase -18%.

Por tipo de embarcações. Destaca-se o crescimento das matrículas de veleiros até Fevereiro deste ano (10,8%). Os navios a motor, os mais demandados no mercado náutico nacional, também crescem em matrículas, embora em menor medida(0,8%).

O resto dos mercados continua negativo no período de janeiro-febrero: as motos de água caem um -2,1%, as embarcações pneumáticas semirrígidas um -1,5% e as pneumáticas dobráveis registram o pior dado (-21,5%).