
Manuel Gómez Planas inaugura o ciclo de conferências do Museu Marítimo de Maiorca
Manuel Gómez Planas inaugura o ciclo de conferências do Museu Marítimo de Maiorca

A primeira mesa, a cargo do especialista em patrimônio marítimo, Manuel Gómez Planas, sob o título "Que destino teve a coleção do antigo Museu Marítimo Baleares"
O Museu Marítimo de Maiorca lançou no passado sábado o segundo ciclo de palestras sobre patrimônio marítimo "Converses amb la mar". Trata-se de um projeto, em sua segunda edição, que quer aproximar o patrimônio e cultura marítima de Maiorca e o faz com uma série de palestras, que podem desfrutar um sábado por mês na sede central do museu em Palma.
O especialista em patrimônio marítimo, Manuel Gómez Planas, fez sua colocancia sob o título "Que destino teve a coleção do antigo Museu Marítimo Baleares". A palestra viu sobre a riqueza do nosso patrimônio marítimo, abrange desde sua colonização até hoje, mas historicamente esquecido.
"Tudo junto faz que seja necessário e obrigado a realização de um inventário, a fim de conhecer o que realmente chegou até hoje, com especial interesse pelo destino que sofreu as peças do antigo Museu Marítimo de Baleares, fazendo trabalhos de detetive, mas emocionante", explicou o especialista com patrimônio marítimo, Manuel Gómez Planas.
Assim, Manuel Gómez Planas deu uma olhada na história o Museu Marítimo de Baleares, que foi fundado em 1950 e que selecionou 285 peças para ser expostas. Em 1951, a memória do Museu foi redigida e trata-se de um documento "único e imprescindível para entender a história do nosso patrimônio marítimo". O Museu Marítimo Baleares inaugurou-se em 17 de março de 1951 e estava localizado no piso térreo do edifício do Consolat de Mar. Finalmente, de acordo com o catálogo publicado em 1963, foram expostos um total de 148 peças.
O fechamento do Museu Marítimo Baleares foi em 1974 "e as peças que estavam em condição de concessão temporária foram devolvidas aos seus proprietários, enquanto que as que eram propriedade do Museu e as que os proprietários não quiseram, ficaram sob propriedade do mesmo Museu"., relatou Manuel Gómez Planas. Todas elas ficaram armazenadas na capela do Consolat de Mar, onde permaneceram durante seis anos.
O especialista em patrimônio marítimo explicou que durante todo este período, um grupo de voluntários, encabeçados por Xavier Pastor Quijada, realizaram a limpeza, restauração e manutenção das peças depositadas. "Como anedota, foi então quando percebeu que, em consequência das obras que estavam fazendo, havia se emparedado o mascarão de proa, com a imagem de Ramón Llull, cedido ao Museu pela Sociedade Arqueológica Luliana, procedente do vapor Lulio da companhia Isleña Marítima, que havia ficado oculto e do que só sobressalia o braço", relatou Manuel Gómez Planas.
A partir deste momento, inicia-se uma nova busca de peças por parte de Manuel Gómez, que se encontra com uma dança de dados quanto a peças se refere, o que dificulta o processo de catalogação. A pesquisa realizada, de acordo com os inventários de 1980, e o de entrega no Museu de Maiorca em 1987, resulta com 53 peças do Museu de Maiorca; 2 peças do Museu do Mar de Sóller; 4 peças do Museu Militar de San Carlos; 9 peças no Consolat de Mar e 1 no Museu de História de Havana, a famosa ‘Silla de Maceo’, fazendo um total de 69 peças localizadas.
A segunda palestra do ciclo será no próximo sábado 13 de fevereiro, também no Centro Cultural Ses Voltes, sob o título "O nou Museu Marítim de Maiorca" e será a cargo de Tatum e Golomb e o diretor gerente do Museu Marítimo de Maiorca, Albert Forés Gómez, também às 11h00.
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