
«Bionic Elk», «Impressão3D Atlântico» e «Bosch» pódio do Troféu Mar de Maeloc Finisterre
«Bionic Elk», «Impressão3D Atlântico» e «Bosch» pódio do Troféu Mar de Maeloc Finisterre
O Baltic 56 “Bionic Elk” armado por José Quintero del Club de Mar San Amaro de La Coruña, proclama-se na tarde do sábado, vencedor absoluto do Troféu Mar de Maeloc Finisterre que se realizou entre as duas principais cidades galegas, com a organização dos verdadeiros clubes da Corunha e Vigo. A regata de maior distância de quantas se celebram no norte e noroeste espanhol, com um total de 120 milhas, conseguiu se celebrar por terceira vez no que vai de século após cerca de uma vintena de anos sem programar. Esta regata foi criada em 1966 como nexo de união das regatas do norte e do sul da Galiza, e agora inmersa em Mar de Maeloc, volta a cumprir com seu legado fundacional.
As previsões metereológicas falavam de ventos do norte com uma velocidade em torno dos dez nós... e a verdade é que em grande parte do percurso assim foi... salvo com duas excepções: a paróm na tarde de sexta-feira através do Porto Exterior da Corunha e o sucedido ao amanhecer quando a frota já estava na zona norte das Rías Baixas... a verdade para não poucos barcos a baixada desde Sálvora até Vigo, supunha um autêntico calvario.
Quem saía bem parado deste parou em plenas águas pontevedresas, era o gigate “Bionic Elk”, pois conseguiu escapar da queima colocando água de por meio com seus rivais... até o ponto que alcançava a linha de chegada instalada frente ao Porto Deportivo do Real Club Náutico de Vigo pouco depois das oito da manhã... com um crono de 15.37.15, o que levava uma média superior aos 7 nós.
Nesses momentos o grupo perseguidor estava em águas do arquipélago de Ons, e também com pouco vento. Produto disso... o segundo a chegar em tempo real era "Bosch Service Solutions" do Clube Marítimo de Canido com o grande Chuny Bermudez à cana (com o qual navegou seu filho) a nada menos de cerca de cinco horas... a 04.43.18!... a vitória do espectacular barco de Quintero, era um fato.
O terceiro a chegar a Vigo era o "Eleko-Mambo" de Carlos Sampedro Curbera... o Hanse 400 do Clube Marítimo La Penela, aventajava em quase 21 minutos, ao "Bodegas Benito Santos" o J108 que patronea Jorge Echevarrí, e que havia sido o melhor barco nas primeiras 40 milhas da regata em união do de Chuny Bermúez.
Mas a grande surpresa estava por chegar, pois após os favoritos, favorecido além das retiradas de navios como os coruñeses “Mascato” e “Cocaco”, o ferrolano “Golfiño” de José Naya ou o gigante do Real Club Náutico de Portosín, o 65 piés de Astrid Arenas que tinha que entrar em São Vicente do Mar... o “Impressão 3D Atlântico” patroneado por Guilherme Branco conseguiu desbancar vários dos favoritos, fazendo-se com a segunda praça absoluta, sendo apenas superado por “Bionic Elk”.
Boa edição do Troféu Finisterre da mão de Mar de Maeloc, segundo ato deste grande projeto da vela galega de cruzeiro... a terceira entrega para a próxima semana, com um autêntico prato forte: a Regata Mar de Maeloc Rías Baixas que anuncia grande participação, da ordem dos 70 barcos, sendo as sedes amén de Vigo, Combarro e A Pobra do Caramiñal.
1o BIONIC ELK de José A.Quintero (Club de Mar San Amaro de La Coruña)Troféu Mar de Maeloc Finisterre - Classificação Final
2o IMPRESÃO 3D ATLANTICO de Guillermo Alonso (Real Club Náutico de La Coruña)
3o BOSCH SERVICE SOLUTIONS de Chuny Bermúdez de Castro (Club Maritimo de Canido de Vigo)
4o ELEKO-MAMBO de Carlos Sampedro (Club Matítimo La Penela)
5o BODEGAS BENITO SANTOS de Jorge Etcheverría (Real Club Náutico de La Coruña)
07/08/2020: O Baltic 56 «Bionic Elk» de Quintero manda nos inícios no Troféu Mar de Maeloc Finisterre
O espectacular Baltic 56 “Bionic Elk” armado por José Angel Quintero da frota do Clube de Mar San Amaro de La Coruña, figura à frente da frota que arrancou às cinco da tarde de sexta-feira desde o mismíssimo centro marítimo herculino, frente aos afamados Cantões: o Troféu Finisterre.
É a competição de altura com suas 120 milhas das Regatas Mar de Maeloc que organizam o Real Club Náutico de La Coruña e o de Vigo, que supõe o segundo ato da série das mais clássicas regatas de cruzeiros da Galiza, que termina no sábado próximo com a finalização da Regata Rías Baixas.
Ventos de 10 nós do norte, que chegavam por momentos aos 12... acompanhavam a frota nos primeiros compassos. A saída era de uma grande beleza plástica, pois ao próprio ambiente da conhecida antiga como a “Cidade de Cristal”, somava-se o colorido dos spinnakers da frota.
Já só começar tomava o comando o gigante “Bionic Elk” que é o segundo barco em eslora, após o Vallicelli 65 de Astriz Arenas do Real Cub Nàutico de Portosin. Muito colado ao navio de José Angel Quintero situava-se o J108 de Jorge Etchverría "Bodegas Benito Santos" que tinha que empregar a fundo para superar primeiro os J80 "Impressão 3D Atlântica" de Guilherme Branco e o "Bastiagueiro" de José Ramón Galdo, ambos do Real Club Náutico da Corunha... e posteriormente aproximar-se do "Bosch Service Solutions" que patronea Chuny Bermúdez de Castro e que compite pelo clube vigués do Clube Marítimo de Canido.
Mais atrás ficava nesses primeiros momentos o "Eleko-Mambo" com o vigueis Carlos Sampedro à cana e ao coruñés Cândido Losada em banheira... a razão problemas com sua manobra. Muito boa saída do "Mascato" de Henrique Vilariño, que segue em uma grande forma... assim como do "Cacaco" de Caco Vilariño.
Mais atrás, mas remontando posições pouco a pouco o navio maior da frota, o “Bo Vinho Tinto” que seguia colhendo grande velocidade, com base em sua eslora e superfície vélica.
Ao filo das sete da tarde, a cabeça da regata seguia em poder de “Bionick Elk”, que tinha conseguido sair da zona de pouco vento, navegando para o norte como o resto da frota. Estava a navegar perto de sete nós de velocidade quando se encontrava através de cabo Cozinhadoiro a algo mais de 4 milhas a norte.
Depois do barco coruñés, situava-se o "Bodegas Benito Santos" com uma velocidade de 4 nós... muito perto dele "Bosch Service Soltutions" de Chuny Bermúdez com mais velocidade a 5,5; sendo o quarto o "Eleko-Mambo" a 3,3 e por último estava muito parado sem apenas avançar o 65 piés de Portosón... que navegava muito perto da cauda de frota em real, na qual também se encontravam os J80 de Guilherme Branco e de José Ramón Galdo.
Com esses dados, e a previsível travada de madrugada no que o vento se refere, os navios participantes devem começar a chegar às instalações do Real Club Náutico de Vigo ao longo da manhã do sábado. Por enquanto domínio em real de “Bionic Elk” e em compensado do “Bosch Service Solutions”.
06/08/2020: A Regata Mar de Maeloc Finisterre 120 milhas entre a Corunha e Vigo... melhora números de 2019
Ao filo das cinco da tarde de sexta-feira começa em plena dársena do porto coruñés... frente a Los Cantões e muito perto do Muelle Centenário a que é a regata mais longa de quantas se celebram em águas do norte e noroeste espanhol: o Troféu Finisterre, uma das mais clássicas com suas 120 milhas náuticas e que supõe o segundo ato de Mar de Maeloc, que organizam os reais clubes náuticos da Corunha e Vigo. E que tem como objetivo principal, a cobertura do espaço exclusivamente como uma travessia de altura em águas galegas e por outro ser o nexo de união das regatas Rías Altas e Rías Baixas.
Recuar fica um sucesso Rías Altas, que apesar do complicado ano que estamos vivendo melhorava os registros de 2019... e nesta linha também esta a Finisterre, pois se superará o número de participantes da última edição, e o que é melhor com muita qualidade.
Também acompanhará uma boa parte metereológica, que fala de ventos do norte de 10 a 15 nós... o problema estará em passar Sisargas frente a Malpica a 20 milhas da saída e a 100 da chegada... se isso for feito antes de entrar na noite, a frota deve chegar a Vigo às primeiras horas da manhã... Uma média de 8 nós seria considerada como bom; e neste caso falaríamos de cerca de 15 horas para os navios mais rápidos. A chegada estará instalada em frente às instalações do Porto Deportivo do Real Club Náutico de Vigo.
Dois navios de grande eslora entre os que partirão rumo ao lendário Finisterre que marca o equador do teste, em sua mão está romper a média prevista para a subida: o maior um “Vallicelli” 65 com base no Real Club Náutico de Portosín e que arma Astid Arenas, com o seugerente nome de “Bo Vino Tinto”... o outro “tan apenas de 56 pés” o espectacular e rapidíssimo Baltic 56 de José Angel Quintero que compite pelo Clube de Mar de San Amaro de La Coruña: o “Bionik”.
Não falta à citação nosso padrão de altura de vela oceânica mais internacional: o herculino Chuny Bermúdez de Castro que fará a regata A2 com seu filho, no “Bosch Service Solutions” do Club Maritimo de Canido vigués.
Outros navios que entram nas quinielas, será o J108 “Bodegas Benito Santos” com base em Vilagarcía de Arousa, que tem por cana Jorge Etcheverría e compite pelo Real Club Náutico de La Coruña; que contará entre seus tripulantes a Willy Blanco habitual no “Zóspiro” ou o “Mascato” Héctor Guimaraens.
Também entre os favoritos, o Hanse 400 "Eleko Mambo" do Club Marítimo La Penela que tem por padrão o vigués Carlos Sampedro, um dos melhores padrões que deu nos últimos anos o Monte Real Club de Yates de Baiona... ou o "Piko Norte" do Clube Náutico de Boiro que patronea José Manuel Castro, um Bavaria 32 muito rápido.
A Finisterre... a lendária regata da Corunha a Vigo
O Troféu Finisterre nasce em 1966, dois anos depois de se criar a Regata Rías Baixas, sendo vencedor Atalante de Antonio Pastor; La Clareé de Antoine Jeantin ganhava em 1967. No Quadro de Honra... Mascato, Ana III, Força Catro, Ardora, Xeito, Ardora, Alcaraván III, Marensu IV, Lanzal, Easy Boys 2, Salseiro, Bombay Gin... o que mais vezes a ganhou... Javier da Gándara (1988 Easy Boys 2, 1992 Bombay Gin e 1998 Portos da Galiza)... sendo o vencedor da antiga época desta clássica o Estrela Galiza de Antonio Velho, em 2000. Mar de Maeloc conseguiu recuperá-la após 20 anos no baúl das lembranças... com uma edição que seu maior mérito esteve em que a Finisterre se celebrara... a vitória em compensado era para o Gómez Mostly del Real Club Náutico da Corunha, e em real para o gigante Fresgarrido de Quintero.
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