Javier Sanz anuncia sua candidatura à Real Federação Espanola de Vela

Javier Sanz anuncia sua candidatura à Real Federação Espanola de Vela

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Aficionado al motor, pero apasionado de la vela, incluso llegó a ganar la Copa del Rey en 2015 y 2016 como patrón de un monotipo X35

Aficionado ao motor, mas apaixonado pela vela, chegou mesmo a ganhar a Copa do Rei em 2015 e 2016 como padrão de um monotipo X35

Javier Sanz Fernández (Madrid, 1950), ex-presidente econômico da da Real Federação Espanhola de Vela e ex-presidente do Real Club Náutico de Palma, anunciou a EFE a sua intenção de apresentar a sua candidatura à presidência da Real Federação Espanhola de Vela, nas eleições que devem ser realizadas antes do final deste 2020.

Nas últimas semanas, falou-se de quem poderia acontecer a Julia Casanova na frente da Espanhola, enquanto a atual presidente em entrevista a Pedro Sardina na ABC não deixava claras suas intenções se tentaria seguir ou não. Um mês depois, no mesmo jornal, o presidente da Federação de Vela da Comunitat Valenciana, Carlos Torrado, anunciava que haveria um candidato de Valência, com o setorizava a uma só territorial a futura presidência da Federação Espanhola, mas curiosamente não dava o nome do possível candidato, embora nos mentideros da vela se fala de que o eleito por Torrado para a ocasião é Pepe Martínez, mas o que deveria ser o principal interessado não o confirmou nem desmentido oficialmente, com o que tão clara não deve estar a coisa. Sardina diplomava em um artigo há alguns meses na revista Valencia Plaza ‘Som Vela quer as rédeas da vela espanhola’, com isto já está quase tudo dito.

A verdade é que Javier Sanz foi o primeiro a dar um passo em frente. A partir daí, os que venham, se é que o fazem, já irão claramente um passo por trás.

Economista e Mestrado MBA em Direção de Empresas, desenvolveu sua carreira profissional durante 40 anos em cargos de alta responsabilidade até sua aposentadoria. Embora iniciou sua trajetória profissional em Madrid, já há quase 40 anos em Palma de Maiorca onde esteve à frente de diferentes empresas.

Socio del Real Club Náutico de Palma desde 1994, foi vice-presidente do clube desde 2007 a 2011, ano que foi eleito presente, cargo que ostentou até o passado mês de novembro, e que não pôde se apresentar à reeleição porque os estatutos do clube limitam os mandatos a oito anos.

Desde 2006 a 2019, nos anos de sua maior expansão internacional, foi também presidente da Copa do Rei Mapfre.

Em 19 de outubro de 2015 é nomeado vice-presidente econômico da Real Federação Espanhola de Vela, após o acesso à presidência da Espanhola de Julia Casanova, que ganhou uma moção de censura até então presidente José Ángel Rodríguez.

Seu trabalho foi realmente complicado, pois ele pegou o cargo de um déficit milionário nas contas federativas, colocou em ordem as mesmas, conseguiu que houvesse excedentes anuais e em 20 de janeiro passado apresentava a demissão por diferenças na gestão atual da presidente.

Sua filosofia é clara: “Acho que a RFEV que representa a vela neste país deve conseguir que todos os que navegamos o façamos juntos, sem interesses, sem pessoalismos já que as pessoas passam mas as instituições ficam”.

Em sua carta de despedida escreveu: “Quedan, como é lógico, muitas coisas por fazer para chegar a ter essa federação que todos desejamos. Eu fico com o bom desta experiência e prefiro ignorar o ruim, que também tem acontecido. Espero que nunca mais se repitam alguns episódios que tive que enfrentar desde a vice-presidente”.

Jaume Soler, jornalista náutico
www.jaumesoler.net

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