
O Covid-19 passa sua sinistra factura às matrículas, que perdem quase 29 pontos
O Covid-19 passa sua sinistra factura às matrículas, que perdem quase 29 pontos
De acordo com o relatório publicado por ANEN, o mercado náutico perdeu um -28,7% de matrículas de embarcações de recreio no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2019, devido à crise sanitária do Covid’19... foram matriculadas neste semestre 2.488 embarcações de recreio contra as 3.489 registadas no mesmo período do ano passado.
No entanto, superados os meses de abril e maio que jogaram quedas de -77% e do -54,16%, respectivamente, o mês de junho dá uma pausa à temporada náutica com crescimento das matrículas de embarcações de recreio do +6,35% em relação ao mês de junho de 2019.
O aluguel de embarcações também esteve parado durante os meses de abril e maio, pelo que os dados do semestre também dão uma queda de -45,5%. No mês de Junho, embora continue a perdas com uma queda das matrículas de embarcações para uso de aluguel de -26,6%, remonta ao passado mês de maio em que os registros caíram -71,38%.
São os dados recolhidos no relatório do mercado de embarcações de recreio relativo ao período de Janeiro-Junho de 2020, editado por ANEN a partir dos dados fornecidos pela Direcção-Geral da Marinha Mercante.
A publicação pela Secretaria de Estado de Turismo do Guia de Medidas para a redução do contágio pelo coronavírus SARS-CoV-2 para as «Instalações náuticos-deportivas e Atividades náuticas», coordenada pelo ICTE (Instituto para a Qualidade Turística Espanhola) em colaboração com as principais associações nacionais do setor náutico, tem contribuído sem dúvida para despertar o interesse de turistas, sobretudo nacionais, que este verão vão desfrutar pela primeira vez da navegação de recreio durante suas férias.
Com maior incidência nos navios maiores de 16 metros, cujas matrículas caem um -47,2% no primeiro semestre de 2020, todas as esloras dão dados negativos. As esloras até 8 metros caem uma média de -29% (representam 88,3% do mercado), as esloras entre 8 e 12 metros perdem um -30,7% e os barcos entre 12 e 16 metros matriculam um -35,8% menos de embarcações do que no mesmo período de 2019.
Por tipologia de embarcações, a maior queda corresponde às matrículas de embarcações pneumáticas semirrígidas (-44,2%), seguidas de embarcações a motor (-35,2%), embarcações pneumáticas dobráveis (-33,4%), veleros (-21,2%) e motos de água (-11,5%)
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