O Swan 59 «Clem Primeiro», com Guilherme Altadil, vencedor da Volta a Maiorca A3

O Swan 59 «Clem Primeiro», com Guilherme Altadil, vencedor da Volta a Maiorca A3

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El Náutico de Palma retoma la competición con una travesía en la que la falta de viento ha puesto a prueba la paciencia a las tripulaciones de las más de 30 embarcaciones participantes (Foto Laura G.Guerra)

O Náutico de Palma retoma a competição com uma travessia em que a falta de vento pôs à prova a paciência às tripulações das mais de 30 embarcações participantes (Foto Laura G.Guerra)

O Clem Primeiro do armador Jaime Olazábal foi levado o triunfo na sétima edição da Volta a Maiorca A3... o Swan 56, que contou com o padrão oceânico Guilherme Altadill em sua tripulação, foi o mais rápido de um teste que resultou mais complicado do esperado pela falta de vento.

O Real Club Náutico de Palma retomau este fim de semana a organização de regatas após três meses de paróm forçado pela pandemia do Covid-19 e o fez da melhor maneira, com uma fantástica participação e uma travessia em torno da ilha que teve um importante componente táctico.

Um total de 33 embarcações de cruzeiro tomaram a saída na sexta-feira da Volta a Maiorca A3. Nesta ocasião, a organização optou por realizar o percurso no sentido contrário às águas do relógio. Dessa forma, após uma longa ceñida pela baía de Palma, os participantes puseram rumo a Cabo Salinas.

A maior parte da travessia foi feita a um ritmo aceitável e o Nadir e o Clem Primeiro lideraram a frota desde os primeiros compassos. No entanto, quando os navios enfrentaram a costa norte de Maiorca o vento desapareceu completamente. Uma encalmada à altura de Sóller deixou as embarcações totalmente paradas.

O Smerit foi o primeiro a anunciar sua retirada, depois fizeram o Minimon, o Yabadaba e o Noctiluca. No total mais de uma dúzia de unidades decidiu acender o motor e colocar rumo a porto diante da impossibilidade de avançar em meio a um forte calor.

Os mais tenaces esperaram ao vento e puderam avançar com leves brisas. O Clem Primeiro chegou em cabeça à linha de meta após mais de 31 horas de regata. Depois dele o fez o Nadir de Pedro Vaquer, que cruza a linha de chegada localizada na Baía de Palma uma hora e meia depois.

O resto da frota conseguiu completar a travessia ao longo da noite de sábado e a manhã deste domingo. L’Esquitx de Felipe Poblador, um dos barcos de menor eslora, foi o último a terminar o teste e precisa de quase 46 horas e meia.

Uma vez compensados os tempos, a vitória do Clem Primeiro foi confirmada no grupo ORC 0-2. A segunda posição foi para o Mestral Fast de Morell & Manresa, enquanto o Blue Flag de Neus Poncell ocupa a terceira praça. Além disso, a embarcação de Jaime Olazábal ganhou na classificação geral conjunta... em ORC 3-4, o Pelikanos do medallista olímpico Iker Martínez, o Blaumarina de Miquel Ensinat conseguiu o segundo posto e o Atila de Mark Sadler terminou em terceiro lugar.

27/06/2020: Começa «La Volta a Maiorca A3» com record de barcos e de qualidade das tripulações

La salida de "La Volta" estuvo acompañada de vientos del sudeste de unos 16 nudos

A saída de "La Volta" foi acompanhada de ventos do sudeste de uns 16 nós

A sétima edição da Volta a Maiorca A3, organizada pelo Real Club Náutico de Palma, zarpó hoje com uma participação recorde de 31 embarcações e o máximo nível de sua história... a frota pôs rumo a Cablo Branco às 15.05 horas.

O vento soprará de sudeste, desde a saída até o cabo de Formentor, no limite setentrional da ilha de Maiorca, onde se espera uma longa encalada que poderia prolongar-se até as três da madrugada do sábado. Nessa hora está prevista a entrada de uma leve brisa de ponente.

O Náutico de Palma retoma com esta regata seu calendário de competições da classe cruzeiro após o longo parou provocado pela crise do Covid-19. É a primeira vez que a Volta a Maiorca A3 reúne mais de 30 embarcações e que conta com participação de equipes da Península.

A regata prevê-se muito reñida e ninguém se atreve a falar de favoritos, jogando a frota balear com a vantagem de conhecer melhor o percurso, mas os barcos procedentes da península (Masnou, Cambrils, Blanes e Sitges), todos eles membros da Associação de Navegantes de Altura do Mediterrâneo, têm muita experiência em travessias longas. Na lista de participantes aparecem grandes figuras da vela mundial, como o campeão olímpico Iker Martínez, padrão do Pelikanos, um Dufour 34 que compite na classe ORC 3-4, ou o navegante oceânico Guilherme Altadill, que faz parte da tripulação do Clem, um Swan 56.

A grande concentração de barcos fez com que se produza o encontro inédito de três projetos do arquiteto naval Ronaldo Campos, já falecido, uma anedota que não escapou ao escrutínio de Vivi Mainemare, coordenadora desportiva do RCNP: “Parece incrível, mas o Gudrun VIII, o Hilbo (ex Cyrano) e o Petrouchka III, vencedor da última edição da Volta a Maiorca patroneado por nosso anorado Jaime Binimelis, nunca estiveram juntos em uma mista regata.

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