A vela espanhola cresceu desde 1945 mais de 43 vezes, mas em 2007 aumentou 60

A vela espanhola cresceu desde 1945 mais de 43 vezes, mas em 2007 aumentou 60

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Las licencias valencianas "reales" son las más numerosas entre las territoriales... aún cuando a nivel de las licencias válidas a nivel estatal sea las segundas en cuanto a número para la Española

As licenças valencianas «reales» são as mais numerosas entre as territoriais... ainda que a nível das licenças válidas a nível estadual seja as segundas quanto ao número para a Espanhola

São os frios dados das estatísticas que oferece na sua memória anual o Conselho Superior de Esportes... o número de licenças de vela passou das 930 do distante ano 1945, até as algo mais de 40.000 de 2018... no total o número de regatistas se multiplica quase 44 vezes, o que obviamente a priori parece derivado de um excelente trabalho federativo.

Mas se analisarmos os dados com detalhes, descobrimos que o ano em que o número de licenças atingiu o registo máximo foi em 2007... logo quando chegamos ao topo do progresso e a economia começou a fazer água. Faz agora 13 ñitos, o número de licenças de toda a vela espanhola foi de 54.715, ou o que é o mesmo se conseguiu multiplicar o número do início do controle, em cerca de 60 vezes.

No entanto, teria de ter em conta para estes resultados que a Espanha tinha em 1945 tinha menos de 27 milhões de habitantes, e que em 2018 tinha mais de 46... o que nos levaria a reduzir em sucesso em cerca de 40% em função do número de habitantes. É muito curioso analisar o histórico: o primeiro ano que se superam as 1000 licenças é em 1967 quando se atingem as 1480.

O objetivo dos dez milhares é alcançado em 1973... o registro é de 10.050... e é 1981 quando chegam às 21.542. O tiro da proximidade de Barcelona 92, provoca um forte aumento em 1991, quando se totalizam 31.146 e se consegue um novo recorde em 1999 ao chegar às 48.134 licenças federativas... sendo 2007 o ano do máximo histórico: 54.715... desde aquele ano somente em 2012 superam as 50.000 e daí até a atualidade baixada continuada com um único pico favorável em 2017 com 44.244... daí como diziam Les Luthiers "cuesta abaixo na rodada". Desde 2007, caiu nada menos do que 26% nesta licença, que é simplesmente uma barbaridade.

As licenças de atletas 2019 (dados oficiais da RFEV*)

1-Cataluña, 3.144
2-Valencia, 2.898
3-Baleares, 2.155
4-Andalucia, 1.625
5-Euskadi, 1.419
6-Canarias, 1.262
7-Murcia, 1.110
8-Cantabria, 929
9-Galicia, 744
10-Castilla e Leão, 695
11-Castilla la Mancha, 580
12-Madrid, 379
13-Astúrias, 235
14-Extremadura, 204
15-Aragón, 183
16-Ceuta, 174
17-Navarra, 123
18-Melilla, 83

(*) O pagamento de 7 euros por licença das Territórios à Espanhola, provoca em não poucos casos que não se declare todo o bolo... sobretudo para aqueles atletas que não competem fora de sua comunidade autônoma... porque neste caso é absolutamente preciso o reconhecimento oficial da Espanhola para participar numa competição oficial... sobre este tema há muita discussão e enquanto a Espanhola diz que a lei o ampara... as autonômicas dizem o próprio. Esta situação é outro factor a ter em conta, e daí que os dados de Madrid (bom de Santander) falem de um total de 16.074 licenças, enquanto o Conselho tem dados sensivelmente superiores... um verdadeiro conflito chanchullero, ao qual ninguém se atreve a colocar a etiqueta. A Torre de Babel das Federações.

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