A preocupação é latente entre os clubes náuticos da comunidade de Baleares, pelo que está ocorrendo na Espanhola

A Associação de Clubes Náuticos de Baleares manifestou hoje sua profunda preocupação com a crise que atravessa a Real Federação Espanhola de Vela, na sequência da destituição “inopinada” de seu vice-presidente desportivo, Joaquín González Devesa, a cinco meses dos Jogos Olímpicos.

Os náuticos e marítimos de Baleares concordaram em realizar esta tomada de posição oficial no decorrer de sua assembleia anual ordinária, celebrada no Club Náutico de Ibiza, e sair assim em defesa da gestão dos representantes de Baleares na Espanhola, a qual, afirmam, “Atribuiu a sanear as contas da entidade e a situar a equipe olímpica espanhola numa excelente posição de saída perante os JJOO”.

A Associação lamenta o calcanhar da presidente federativa Julia Casanova, e a ausência de explicações para a cessação dos técnicos e dirigentes insulares que têm formado parte da sua equipa desde 2016.

Os clubes das Ilhas veem nesta atitude da presidente “um espírito evidente de pendurar medalhas que estão longe de corresponder”. As conquistas obtidas no presente mandado pela federação, recordam, “São possíveis graças à gestão colegiada da federação, e muito particularmente ao trabalho dos já ex-presidentes Javier Sanz - que renunciou no passado 17 de janeiro por falta de “ilusão” no projeto - e Joaquín González Devesa”... a espanhola – sublinhado a Associação – é um ente financiado em sua maior parte com dinheiro público, pelo que não se podem tolerar condutas como as que tem protagonizado Julia Casanova no último ano, no qual também destituiu, sem consultar com a junta directiva nem explicar por que, ao selecionador olímpico, Asier Fernández, um dos inquestionáveis artífices do bom momento que atravessa a vela espanhola”.