
Marinas de Andaluzia e a Junta coincidem na necessidade de unir esforços
Marinas de Andaluzia e a Junta coincidem na necessidade de unir esforços
Os portos desportivos andaluces revelaram a necessidade de coesão entre as diferentes instituições e a administração, a fim de colocar em valor as bondades do sector marítimo desportivo, tanto em matéria turística como económica. Assim o manifestava na clausura das segundas Jornadas Profissionais Marinas de Andaluzia tanto o presidente da associação Marinas de Andaluzia, entidade organizadora do evento, José Carlos Martín, como o diretor geral da Agência Pública de Portos de Andaluzia, Rafael Merino.
A primeira colocancia a realizou Claudia Esarte, tecnóloga do Centro de Pesquisa de REPSOL, que falou sobre “Os produtos de última geração em combustíveis para embarcações de recreio”. Esta doutora em Engenharia Química, especializada em formulação de combustíveis para conseguir um aumento das prestações, redução de emissões e otimização de eficiência energética, contou aos assistentes as novidades no desenvolvimento de combustíveis para motores de embarcações, entre outros interessantes assuntos, que oferece Repsol para o setor náutico.
O secretário-geral da Associação Nacional de Empresas Náuticas Carlos Sanlorenzo foi o seguinte a tomar a palavra para contar as novidades quanto ao “Estado atual e tendências futuras do Setor Náutico”. O constante aumento no número de matrículas de embarcações de recreio, as qualificações náuticas e o que significa para o sector são alguns aspectos que o Secretário-Geral de ANEN abordou na sua intervenção.
Rafael Olivares Pabón, chefe do Departamento de Operações Terrestres da Autoridade Portuária da Baía de Algeciras, foi o seguinte a intervir para tratar o tema da "Regulação da normativa e da casuística nas instalações náuticos-deportivas em Portos do Estado". Na sua observância, tratou-se de questões de interesse como o procedimento de concessão de concessões, os prazos, os critérios de avaliação em concursos de concessões de instalações náuticos ou as taxas portuárias.
A Andaluzia é a terceira comunidade autônoma de Espanha em infra-estruturas portuárias recreativas, com 56 portos desportivos ao longo de suas 1.100 quilômetros de costa, que dispõem de 22.516 amarres. Esta indústria concentra mais de 350 empresas especializadas e dá emprego directo a mais de 2.000 profissionais e indirecto a cerca de 14.000. A geração de negócios direto atinge 75 milhões de euros e o turismo náutico aproxima-se dos 400 milhões. A Associação de Portos Desportivos e Turísticos de Andaluciìa ‘Marinas de Andaluciìa’, entidade que integra 16 portos esportivos e clubes náuticos que supõem 90% dos portos privados andaluces e mais de 60% de todos os atraques da comunidade. Desde os portos associados a Marinas de Andaluzia se dá emprego direto a mais de 500 pessoas. Da atividade econômica gerada nesses enclaves, dependem mais de 30.000 famílias residentes na Andaluzia. Esta associação gere mais de 9.000 atraques de navios.
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