A Espanhola de Vela aprova um orçamento próximo aos 5M de euros

A Espanhola de Vela aprova um orçamento próximo aos 5M de euros

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Javier Sanz arrancaba el informe de gestión remarcando “un crecimiento importante en los últimos dos años, con más ingresos y, evidentemente, con más medios, algo que los deportistas agradecen al resultar muy necesarios”.

Javier Sanz arrancava o relatório de gestão destacando “um crescimento importante nos últimos dois anos, com mais rendimentos e, evidentemente, com mais meios, algo que os atletas agradecem ao ser muito necessários”.

No sábado foi celebrado, nas instalações do Conselho Superior de Esportes, a Assembleia Geral Extraordinaria da Real Federação Espanhola de Vela. Entre outros pontos a tratar nesta Assembleia, convocada pela presidente da Espanha, Julia Casanova, e sua equipa de gestão, foi aprovado um orçamento global de 4. 700 mil euros para 2020.

Entre os pontos do dia destacava a aprovação, após relatório de auditoria e da Comissão Delegada de Balanço e Contas anuais 2018, do orçamento econômico 2020 e o avanço de resultados 2019. Além de outros como a modificação dos Estatutos, o relatório esportivo 2019 e o calendário de testes para 2020, e o plano de comunicação face ao ano seguinte.

Foi o vice-presidente econômico, Javier Sanz, quem tomou a palavra após a apresentação de Casanova. Para começar, o vice-presidente apresentou à Assembleia Geral o relatório de auditoria e da Comissão Delegada de Balanço e Contas Anuales 2018 com um benefício de 104.936,06 euros, em comparação com 53.379,81 de 2017 e um rácio de fundo de manobra positivo de 95.668,60 euros.

Em referência aos auxílios económicos, Sanz destacou as subvenções elevadas recebidas pelo CSD, que ascendem a 66% dos rendimentos, seguido dos recursos próprios que cobrem 30%.

Em seguida, foi o turno de um muito bem recebido relatório econômico 2019 que apresentou uma projeção do resultado (a 31 de dezembro de 2019) com um benefício aproximado de 275.000 euros, e que mostra a saneada saúde da Real Federação Espanhola de Vela após um profundo plano de viabilidade econômica estabelecido nos últimos anos.

Pablo Barrio, director-geral, cerraba a valorização e análise económica com o exercício de 2020, apresentando o orçamento como um projecto global que abrange as subvenções ordinárias e extraordinárias provenientes dos direitos audiovisuais do futebol, com um resultado final de 41.000 euros, um resultado ajustado ao Plano de Viabilidade do Conselho Superior de Esportes.

A alteração dos Estatutos da RFEV contemplava a revisão dos seguintes pontos, que foram aprovados por quarenta e oito votos a favor e seis contra:

Artigo 4.1: A Real Federação Espanhola de Vela terá seu domicílio social em Santander, CEAR Príncipe Felipe, c/ Gamazo s/n.
Artigo 15.o-A: Todos os órgãos colegiados da RFEV podem tomar seus acordos em qualquer lugar, constituídos quer seja em junta universal, quer em reuniões presenciais ou telemáticas, embora todos os efeitos legais sejam compreendidos na sede da própria RFEV sita em Santander. Tomarão os seus acordos por maioria dos assistentes com direito a voto e os respectivos Presidentes terão voto dirivelmente em caso de empate.
Artigo 14.o c), são aditados os seguintes comités:
9) Comité das Competições.
10) Comité de Vela Adaptada.
11) Comitê de Preparação Olímpica.
12) Comité das Mulheres e Desporto.
Vela de base e equipamento olímpico

Na introdução ao bloco de exposições esportivas, Joaquín González Devesa, vice-presidente desportivo da RFEV, deu as graças publicamente a Carlos Paz pelo plano de tecnificação implementado e pela confiança dos clubes em suas federações, aplaudindo o grande trabalho em equipe realizado.

Rafael Serrano, técnico de competições e do Comitê de Juízes, apresentou o calendário de regatas e as modificações no regulamento de competições e cruzeiros que foram aprovadas pela assembleia.

No aspecto puramente desportivo, o diretor de Preparação Olímpica, Santiago López-Vázquez, enfatizou a importância e a ilusão com a se afronta o ano olímpico, analisando os resultados esportivos e a confirmação de quatro praças olímpicas em vela (470 masculino e feminino e RS:X masculino e feminino) além das que se colocam em liza em apenas alguns dias para as classes Nacra17, 49er Y 49er FX na Nova Zelândia.

López-Vázquez enfatizou a importância de “trabajar juntos, remando na mesma direção e respeitando os interesses individuais, porque a vela é um esporte de país, não de esportistas individuais”.

Sobre Vela Juvenil, uma categoria muito potenciada atualmente pela federação, foi Carlos Paz o encarregado de analisar o estado do programa, do que destacou as diferentes e completas fases de tecnificação e múltiplas concentrações, que já estão dando frutos e que se desenvolveram ao longo do ano.

Da vela para os mais jovens se deu passo à vela de cruzeiro da mão de José Martínez, que destacou o fato de que este ano foram 72 as novas embarcações com certificados de competição, situando o total de certificados emitidos em 1.523, o que coloca a Espanha como segundo país europeu em número de certificados de rating emitidos.

O ato fechou Helena da Gándara apresentando o plano de comunicação que a equipe da RFEV lançou cara aos JJ.OO. de Tóquio 2020

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