O protocolo social em um navio segundo o jornalista e navegante Jorge Alonso

O protocolo social em um navio segundo o jornalista e navegante Jorge Alonso

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Para uns é habitual, para outros não tanto: ser convidado a bordo de um navio. As pessoas que costumam ser convidadas a bordo, costumam saber como se comportar em um barco, mas se é a primeira vez que te acontece, atento a este guia de ajuda para não ficar mal diante do seu anfitrião.

O primeiro que você deve saber é que a um navio não deve levar sapatos de tacão ou suela. O ideal é levar sapatos confortáveis de borracha (tipo náuticos) e olhos, de suela branca, nunca de suela escura.

O resto é praticamente como a visita a uma casa particular. É de gratos que você agaxe o armador do navio com uma garrafa de vinho ou licor, e entendo antes que vinho ou licor é seu preferido.

Estate sempre atento às regras que indica o armador. Cada um tem as suas no seu barco. Ele te dirá onde você pode estar e onde não; por exemplo em sua camarote ou em sua casa de banho. Ele lhe atribuirá camarote caso você fique para dormir, e você sempre indicará qual é o banheiro para os convidados. Com efeito, nunca jogue pelo wc papéis, compresas, etc; todos os navios dispõem de papeleiras ou bolsas para os depositar.

Se o armador impede de fumar a bordo ou se lhe acontecer dizer que não se incomodará se fumas, porque pode ser pasto das águas se o gênio do armador for como o meu no meu barco e os fumantes. O armador é o dono e ele coloca suas normas.

Una cosa final: n No te extrañes de que la bandera del barco no tenga el escudo de España y tenga una corona... esa es la bandera oficial para los barcos de recreo en España según la regla número 18 del Real Decreto 1511/1977, de 21 de enero, por el que se aprueba el Reglamento de Banderas y Estandartes, Guiones, Insignias y Distintivos (Jorge Alonso)

Não se extranhe de que a bandeira do navio não tenha o escudo de Espanha e tenha uma coroa... essa é a bandeira oficial para os navios de recreio em Espanha segundo a regra número 18 do Real Decreto 1511/1977, de 21 de janeiro, pelo que se aprova o Regulamento de Bandeiras e Estandartes, Guiones, Insignias e Distintivos (Jorge Alonso)

Se o casal do armador, ou a armadora se for caso disso, usa traje de banho completo ou duas peças, não estará bem visto que você fique em top less. Você pode perguntar se não lhe incomoda que o faça, mas para fazê-lo propão que você vai à proa, longe do resto de convidados. Mas o melhor é não fazê-lo se os outros não o fizerem. Onde foires, faça o que vieres...

Na hora das refeições a bordo, se tiverem estado nadando, tomando o sol, etc, secares e cobrir o torso com uma camiseta, polo, camisa, etc. Jamais senteis à mesa com o torso nu por muito em meio do mar que você está. Distinto é se você não se sente na mesa da banheira, e está de forma informal tomando um lanche. Embora o aconselhável à hora das refeições seja sempre coberto. E nunca tirar a água papel, servilletas, papel de alumínio, etc da comida. Nunca.

Na hora de recalar em uma zona de fondeo, nunca se pode propor ao padrão este ou aquele lugar: ele é o que leva o navio e ele é o que decide onde. Distinto é se pergunta vosso parecer para ir a uma ou outra cala, mas se não perguntar, não fales. Ele provavelmente conhece melhor os sites de fondeo que você, e por isso escolhe um ou outro.

Na hora de amarrar e desamarrar, a não ser que o padrão lhe indique o contrário, fique sentado no lugar em que estiver. Entorpecer a manobra pode terminar com o navio abordando ao lado, ou chocar contra o pantalão.

Jorge C. Alonso, jornalista, MBA e Mestrado em Direção de Comunicação, Protocolo e RRPP

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