
As matrículas de navios segundo a ANEN crescem no primeiro semestre quase 3 pontos
As matrículas de navios segundo a ANEN crescem no primeiro semestre quase 3 pontos

O mercado do chárter neste período o lideram também as Ilhas Baleares que representam 27,36%, seguidas da Catalunha (24,5%) e da Comunidade Valenciana (16,68%)
O mercado de embarcações de recreio cresceu 2,7% entre janeiro e junho de 2018, com 3.256 matrículas frente às 3.171 registadas no primeiro semestre de 2017. Do total de navios matriculados, 1.049 (32,2%) são destinados a chárter náutico (alquiler), que cai neste período um -6,1%.
São os dados recolhidos no Relatório do mercado de embarcações de recreio (emero-junio 2018), editado por ANEN a partir dos dados fornecidos pela Direcção-Geral da Marinha Mercante.
Por esloras, o segmento até 6 metros matricula 2.226 embarcações frente às 2.213 registadas no mesmo período do ano passado (+0,6%); entre os 6 e 8 metros de comprimento, as matrículas crescem +16,8%. Estes dois segmentos ocupam a maior parte do mercado náutico (89,7%).
As esloras entre 8 e 12 metros caem neste período (-17,6%), as matrículas de navios entre 12 e 16 metros crescem +12,6 % e as esloras maiores de 16 metros descem um -6,8 % as suas matrículas.
Por tipologia de embarcações, as motos de água crescem +6,9 %. Os navios a motor, os mais procurados do mercado, aumentam +4 % as suas matrículas entre Janeiro e Junho deste ano. Crecen também as embarcações pneumáticas semirrígidas (1 %). Pelo contrário, caem as pneumáticas dobráveis (-5,1%) e a vela (-10,6 %).
O mercado de aluguer, com 1.049 matrículas entre Janeiro e Junho deste ano, regista um resultado negativo, cai um -6,17%. Os únicos segmentos que crescem são as esloras entre 6 e 8 metros, cujas matrículas para uso de aluguel crescem +13%, e os barcos entre 12 e 16 metros destinados ao aluguer que aumentam suas matrículas um +8,2% neste período.
Baleares lidera o mercado náutico (20,49%) no primeiro semestre de 2018 com crescimento das matrículas do +20,83%. A Catalunha situa-se a seguir, com 20,29% do mercado, e uma queda das matrículas de -10,67%. Em terceiro lugar, encontra-se a Andaluzia que representa 17,63% do mercado náutico e cria um crescimento nas matrículas do +12,32%.
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