
A ponte ferroviária com o gálibo mais puñetero de Espanha o de Béjar
A ponte ferroviária com o gálibo mais puñetero de Espanha o de Béjar
Falamos dos tempos em que a Semana Náutica do Porto de Santa Maria era a citação mais importante da Espanha de vela pesada... falamos quando o Clube que presidia Joselito Escrevano não lhe tosía ninguém no circo da elite velística nacional, Copa do Rei incluída... falamos de quando a estrada de Mombuey até os arredores de Sevilha era todo um calvario de 12 horas para um carro rápido e de 30 ou mais para um transporte especial... falamos quando o transportador por excelência da zona norte era Reiriz pai... falamos quando eram muitos os barcos de regata que optavam por ir sobre uma góndola caminho do Porto de Santa Maria, uma vez que sua "pura sangue" tinha concluído sua participação, bem no Troféu Conde de Gondomar ou bem no Rías Bajas... isso sim enquanto se celebrasse na primeira semana de agosto, que eram as datas históricas.
A loucura regatista de ir navegando pela costa portuguesa até chegar o Guadalete onde o "Cherry" esperava, estava reservado para navios muito grandes (mais de 13 metros) ou para os cruzeiros-cruceiros. Entre Vigo e Cádiz havia a friolera de 1200 km com uma estrada da que salvava o trecho Vigo-Puebla de Sanabria-Mombuey (carretera de primeira ordem em bom estado com duplo sentido) e, claro, a auto-estrada de pagamento entre Sevilha e Cádiz... o resto era uma autêntica loucura, que tinha seu ponto negro na ponte de saída da ferrovia na estação de Béjar, praticamente a meio de caminho...
Seu gálibo de escassamente 4,5 metros provocou não poucos acidentes... o mais sonado o do "half ton" "Aifos" quando estava patronado pelo atual chefe do Estado, que deixou parte de sua capa atrás... o navio se chamaria posteriormente o "Cortegada" e competia pela Comissão Naval de Regatas da Armada com base na Escola Naval Miltar em Marín...
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