Volta ao Mundo: François Gabart pulveriza o recorde de Coville um ano depois

Volta ao Mundo: François Gabart pulveriza o recorde de Coville um ano depois

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El navegante francés ha logrado una media de 27,2 nudos (50,4 km/h) con registros de velocidad máxima que han rozado los 40 nudos

O navegante francês alcançou uma média de 27,2 nós com registros de velocidade máxima que rolharam os 40 nós

Segundo informa a Fundació per la Navegació Oceànica de Barcelon, somente um ano tem durado o recorde da Volta ao Mundo de Thomas Coville. François Gabart pulverizou-o anteontem por volta de uma semana, com 42 dias, 16 horas, 40 minutos e 35 segundos. Segunda volta ao mundo e segundo recorde para o navegante francês.

François Gabart, 34 anos, é o solitário mais rápido da história ao redor do mundo. A bordo do trimarrão MACIF, conseguiu a incrível velocidade média de 27,2 nós (50,4 km/h). Para se fazer uma ideia da magnitude da marca, o navegante ficou apenas a menos de dois dias do recorde com tripulação que ostentava Francis Joyon (com Alex Pella na tripulação) desde o passado janeiro.

O recorde da volta ao mundo a vela no sentido Oeste-Este, padronizado como o Troféu Jules Verne, se estabelece desde que as embarcações cruzam a linha de saída entre a ilha de Ouessant, em França, e a ponta Lizard, em Inglaterra, e voltam a cruzar-la depois de ter navegado deixando os cabos de Boa Esperança, Leeuwin e Hornos por babor e a Antártida por estribor.

Gabart navegou com o trimarrão MACIF, um desenho de VPLP de 30 metros de comprimento e 21 de manga, a 27,2 nudos de média, conseguindo superar o recorde anterior de Thomas Coville (49 dias 3 horas 4 minutos 28 segundos) em praticamente todos os trechos. Esta é a segunda vez que Gabart faz uma volta ao mundo solitário e também a segunda vez que o faz com recorde mundial. Na Vendée Goble 2012/13, com o Imoca 60 MACIF, conseguiu o triunfo e o recorde do teste com 78 dias, 2 horas, 16 minutos e 40 segundos. Gabart tirou assim a espinha de seu abandono na Barcelona World Race 2010/11 quando, com Michel Desjoyeux a bordo do FONCIA, viu-se obrigado a abandonar por causa de uma ruptura na parte alta do pau.

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