
O TP52 «Azzurra» se impõe na Regata Palma Vela demonstrando seu poder
O TP52 «Azzurra» se impõe na Regata Palma Vela demonstrando seu poder

Para "Azzurra" parece que não há tempo para a complacência... não adormeceram nos laureis... apesar de ir primeiros e ter treinado quase mais do que ninguém, muitos dias em Palma ficaram na água testando novas velas
O Azzurra pouco levou a demonstrar que seu título da temporada passada lhe coloca em uma boa disposição para voltar a lutar pelo triunfo final em 52 Super Series 2018. O veleiro da família Roemmers venceu na Regata Palma Vela o que foi um perfeito teste, pois nas águas de Palma se juntaram até sete dos novos TP52. E alertou os demais do que deve ser o trabalho na temporada 2018 para aspirar ao triunfo.
E a imagem de solvência dos italoargentinos se viu durante as sete mangas que constou a regata balear. Ganharam com apenas 21 pontos, quatro menos que o Quantum Racing que teve Dean Barker à cana; enquanto o atual campeão do Mundo, o Platoon de Harm Müller-Spreer, o único desenho de Vrolijk que estreou em Palma, ficou terceiro.
Azzurra ganhou três mangas, Platoon dois, enquanto o Phoenix do armador alemão Hasso Plattner com Ed Baird à tática e o Sled de Takashi Okura, com Ray Davis à tática, ganharam uma. Ganhar a PalmaVela pode ser um indicador do que pode vir na temporada e, mais concretamente, na regata de Sibenik que começa na próxima semana em águas do Adriático. Já foi em 2015 quando a regata prévia insular levou Azzurra e ganhou a temporada. O mesmo aconteceu em 2016 com o Quantum Racing.
A vantagem em dias de treinamento que o Azzurra teve foi importante. Navegaram em Valência em meados de março já com toda a equipe. Até se incorporou Santiago Lange, o tático chegou para ocupar o lugar de Vasco Vascotto. Depois treinaram os dias anteriores em Palma frente a outros projetos de Botín que são barcos quase idênticos. Esta igualdade é a que vai fazer que a temporada 2018 seja o mais casal e competida da história. As diferenças em termos de velocidade são mínimas e as vantagens habituais que tinham as grandes equipes em outras temporadas foram dissipadas.
10/05/2018: 11th Hour Racing e 52 Super Series renovam sua colaboração por três anos mais

O sistema de filtragem de água de 52 Super Series, que é realizado com equipamentos e sedes, promove o uso de garrafas rechetáveis de alumínio que permitiram economizar cada temporada umas 30.000 garrafas de plástico de meio litro (Foto Nico Martínez)
Não há dúvida de que a temporada 2018 de 52 Super Series será a mais emocionante e brilhante de todas as que foram disputadas até a data. Nove novos navios foram construídos este ano e já se encontram em sua preparação final. Vai haver novos equipamentos de alta qualidade se somando pela primeira vez ao que já é o melhor circuito de monocascos do mundo. E a competição abre-se a novos alicientes com a chegada de duas novas cidades esta temporada.
As regatas desta temporada vão ser emocionantes, intensas, rápidas, competidas... Mas, além de estar chegando a essas cotas de sucesso no plano da participação, o circuito também quer dar um passo mais adiante na sua já conhecida mensagem de sustentabilidade, ao que fomentam atuando em consequência da própria organização.
Graças ao acordo com 11th Hour Racing e, sobretudo, ao compromisso comum pela sustentabilidade das duas organizações, a melhor competição global em termos de sustentabilidade foi também alcançada. Para continuar a sê-lo, foi assinado um acordo com 11th Hour Racing, no qual se amplia a colaboração às edições 2018-2019-2020.
25/04/2018: O novo TP52 «Alegre» botado em família em Valência... não se põe limites

A tripulação Alegre sofreu algumas mudanças... sobretudo, na zona de trimado onde Jon Gunderson e Andy Hemmings chegaram a outras posições a Noel Drenan e Kevin George...o Alegre voltará a navegar com 14 tripulantes como já fez no ano passado
Botou-se em Valência o novo TP52 de Andrés Soriano, o Alegre IV... e o fizeram discretamente, em família... com uma paella e com todas as esperanças colocadas em um veleiro construído por Ximo López em Longitude Cero em Burriana (Castellón) e desenhado por Marcelino Botín.
Este navio que o proprietário acredita que é uma peça de artesanato deve ser a plataforma desde que o projeto vai tentar melhorar os resultados algo decepcionantes que tiveram em 2017. A ruptura do maistil em Porto Cervo supôs um maço muito sério para a equipe que esses dias em Valência voltou a sentir as boas vibrações que vão impulsionar a fazer uma grande temporada na desafiador campanha 2018 de 52 Super Series.
Para sair escuro 2017 Soriano foi um dos primeiros que decidiu construir um novo veleiro que em setembro já entrou no estaleiro. Quase sete meses depois a ‘criatura’ viu a luz em Valência, antes de ir a Palma a navegar na PalmaVela onde se verá os rostos com outros nove barcos das 52 Super Series dos que sete serão novos.
Para estes primeiros compassos da temporada, o Alegre esteve entrenando em Valência com o Sled, equipe com o qual chegou a um acordo de colaboração que também pode se unir o Provezza de Ergin Imre.
03/04/2018: O novo TP52 "Azzurra" projetado por Botín e "made in" Valencia, será um dos poderosos
Os últimos quatro navios do emblemático time italo-argentino nasceram nos estaleiros de King Marine, na localidade valenciana de Alginet, com a direção de construção de Miki Costa. Os três últimos saíram do computador e o mestrado de Marcelino Botín, em 2009, foi de Vrolijk. Os quatro barcos foram colocados em meados de março e, claro, começaram a navegar com o ruído de fundo dos petardos das Fallas nas águas da Marinha de Valência onde esta temporada as 52 Super Series encerrarão sua temporada em setembro.
Cada três anos, pontuais, repetem o ritual... O novo Azzurra já está na água.
O costume é um ativo nesta equipe. O mais importante. A regularidade e a criação de uma base sólida de trabalho e de tripulação é a máxima deste projeto. Este ano não teve mais remédio do que fazer mudanças na tripulação, dois de seus nomes mais importantes mudaram-se para equipes da Copa América. Foram Vascotto (Luna Rossa) e Maciel Cichetti (Quantum) e chegaram Santiago Lange e Grantz Lorentz, também velhos conhecidos. Os enormes vazios criados pelas duas marchas acreditam que foram bem selados por dois dos regatistas mais especialistas e respeitados do panorama de vela de elite.
E à frente do projeto se mantém Guilherme Parada (Buenos Aires, 1967). O cana argentino tem a dupla função de levar a cana do navio na água e levar a cana do projeto fora do líquido elemento. E Parada se sente muito confortável com a filosofia de "manter-lo-que-funciona"... e Azzurra "funciona". Seu último velero ganhou duas das três edições das 52 Super Series... por isso, em março voltou a Valência a testar seu novo barco feito em King Marine com design de Botín.
28/03/2018: Liderado por Vrolijk é construído em Persico o novo TP52 «Provezza»
Nacho Postigo um dos mais qualificados especialistas espanhóis da Classe TP52, que também é o navegante do "Provezza", tem se manifestado no sentido do grande nível das 52 Super Series 2018 esta temporada, de que será uma tarefa muito complicada poder estar entre os melhores.
Na temporada passada, o "Provezza" do armador turco Ergin Imre foi o que junto com o "Platoon" deu o salto de qualidade na frota... a chegada de Peter Holmberg à cana deste TP52 ajudou muito... assim, o projeto lutou pela vitória até o último momento em Key West e Porto Cervo, mas foi em Porto Portals onde deu a campainha e ganhou a regata de Maiorca.
Quando ficou claro que muitos dos projetos se iriam fazer um barco novo em 2018, Imre não quis deixar sua equipe com uma arma inferior e encarregou Rolf Vrolijk um novo TP52. O novo "Provezza" está se construindo na localidade italiana de Persico, e é um dos três navios que se fabricam neste estaleiro e um dos dois novos desenhos do holandês junto com o Platoon. A construção está sendo controlada pelo trimmer de maior da equipe, Chris Hosking, que com este já leva sete TP52 construídos após o Illbruck, três Artemis, um Rán Racing e os dois últimos Provezzas.
13/03/2018: «Sled» liderado por Takashi Okura, o projeto mais madrugador das 52 Super Series

Sled vem de fazer dois sétimos postos na classificação final das 52 Super Series em 2017 e 2016 enquanto em 2015 foi terceiro. Okura quer voltar ao pódio e, para isso, prontificou alguns dos regatistas que saíram da fatoria do Team New Zealand nos últimos anos, incluindo alguns do Emirates Team New Zealand TP52
O novo Sled do armador Takashi Okura teve a honra de ser o primeiro navio de última geração das 52 Super Series que tocou a água. O velero projetado pelo estúdio de Marcelino Botín e construído em Core Builders Composites (Nova Zelândia) fez seus pinitos no mar dos antípodas no passado 15 de fevereiro. Após uma produtiva semana de treinamentos o velero já se encontra em um cargueiro rumo a Valência.
Don Cowie, um especialista de regatista dos desafios kiwis na Copa América e também com uma ampla experiência na classe TP52, tem sido um dos líderes da equipe no processo de construção do novo velero junto com o Project Manager, Brad Marsh. Os dois trabalharam na supervisão do veleiro que construíram na Nova Zelândia o estaleiro de Tim Smyth e Mark Turner. Após sua construção e treinamento inicial em Auckland, Cowie está convencido de que o navio está pronto para competir e se atreve a dizer que é:“O melhor TP52 que vi na minha vida”.
A premura na entrega e os primeiros treinamentos em Auckland com toda a tripulação vão dar uma pequena vantagem. Eles também contam para ir melhorando com treinamentos que vão realizar em Valência no início de maio junto a outras equipes e, finalmente, confirmaram sua presença na PalmaVela com o que todo este trabalho prévio acreditam que vai dar certa vantagem na estreia da campanha em 23 de maio na Croácia na temporada 2018 de 52 Super Series. Sua pré-temporada parece a mais completa da frota.
02/03/2018: O armador carioca Eduardo de Souza volta às 52 Super Series
Eduardo de Souza Ramos volta às 52 Super Series. O armador brasileiro, que já conhece de primeira mão da dureza e do elevadíssimo grau de competitividade, pensa que esta temporada de retorno a vão empregar no conhecimento do barco e da regata e também em ir adquirindo experiência em uma frota tão profissional quanto a das 52SS. E o faz com um novo design de Marcelino Botín que será construído nos estaleiros que King Marine tem na província de Valência.
Nem com a nobre fichagem do cinco vezes medallista olímpico brasileiro, Robert Scheidt, De Souza pensa que podem lutar esta primeira temporada com os melhores barcos da frota. O tático ajudará muito a equipe, mas estão cientes de que lutar pelos pódios esta temporada de 2018 vai ser muito complicado para eles.
Além disso, o objetivo de De Souza vai além de ganhar provas e alcançar pódios; seu verdadeiro interesse é o de levar ao melhor circuito de regatas do mundo de novo a bandeira brasileira com uma tripulação mistura de experiência e de jovens novos talentos da vela sudamericana. As quatro medalhas de ouro olímpicas que atesoran entre Schiedt e Torbel Grael são mais do que as do país americano em qualquer outra disciplina olímpica, mas a bagagem desta nação na regata de cruzeiros de alta competição ainda é muito melhor.
30/01/2018: «Land Rover BAR» entre os pesos pesados das 52 Super Series 2018

Os britânicos até Palma Vela em maio não vão poder medir outras equipes de 52 Super Series em competição oficial
Land Rover Ben Ainslie Racing chega às 52 Super Series pela porta grande, com as máximas expectativas já desde o início. Os britânicos estão perfilando seu programa de preparação da temporada em que esperam começar tirando vantagem aos nove novos TP52 que chegam este ano com seu afinado velero após uma temporada já na água aos comandos do armador Tony Langley.
E é que esta aliança de Langley e Ainslie tem muito boa pinta. De início, a nova estrutura será datada de um navio desenhado por Marcelino Botín que se botou no final de 2016 e que demonstrou seu potencial no final da temporada ao terminar a última regata da temporada em Menorca empatado na primeira praça da general com o Azzurra. Com um bom barco já desenvolvido, mais bem seu desafio para começar a temporada com bom pé é o de afinar a compenetração de uma tripulação que misturará pessoas chegada do desafio de Ainslie com regatistas que permanecem do projeto ‘Gladiator’ de Langley.
Um primeiro pau na roda foi a semana falhada de treinamentos que tinham previsto em águas do Reino Unido devido ao mau tempo. No entanto, Ainslie explica que seu trabalho de pré-temporada seguirá nas próximas semanas em San Diego onde a equipe de Langley tem uma base de treinamento no San Diego Yatch Club e onde mora um dos três TP52 que tem o empresário britânico em sua frota particular.
A ideia inicial da tripulação é que Ainslie leve a que foi sua tripulação titular na 35 Copa América de Bermuda com rotação de regatistas que se irão misturando com os homens de confiança com os que Langley há muitos anos navegando como os trimmers Swain e Escourt. Joe Spooner será grinder e Tom Wilson estará no piano e no runner. Enquanto Langley levará a cana com Ainslie de táctico, o outro medallista olímpico de ouro, Giles Scott, estará cantando a estratégia na popa; Andy McLean será o navegante e Matt Cornell trabalhará na proa; além disso, estará na tripulação em um papel importante o três vezes vencedor da Copa América, Jono McBeth.
29/11/2017: Maiorca e Valência nas 52 Super Series 2018 que prometem ser bem-sucedidas
As 52 Super Series pintam muito bem em 2018. Nove novos barcos, pelo menos três tripulações que chegam da Copa América, três equipes novas que se somam à regata e dois que retornam ao circuito protagonizarão as que serão as regatas de monocascos mais importante do mundo.
A nova temporada promete as melhores regatas da história da competição e com novos protagonistas que se somam já à pléyade de estrelas que aglutina o evento. Nomes como os de Sir Ben Ainslie, Robert Scheidt, Terry Hutchinson, Francesco Bruni, Ed Baird, Jordi Calafat, John Kostecki ou Vasco Vascotto serão os rostos nas águas da Croácia, Espanha e Portugal.
Antes da melhor temporada da história, o trabalho no inverno vai ser frenético, sobretudo nos melhores estaleiros de composite do mundo em que se vão construir até nove veleros novos. A intenção de todos é chegar prontos para competir na semana de 22 a 27 de maio em Sibenik (Croácia) e estar prontos supõe ter treinado e até competido, antes de se apresentar na costa dálmata.
A confirmação desta semana do novo desenho do monocasco de 75 pés da Copa América tem decantado as equipes por vir às 52 SUPER SERIES. Assim, o Challenger of the Record, Luna Rossa, acaba de fazer o anúncio oficial de que se soma à regata de TP52 com a construção de um novo velero que será patroneado por Francesco Bruni, um bom conhecedor das séries. As equipes que com segurança estarão em competição em 2018:
Botín
Alegre, (Andrés Soriano), Longitude Cero, Espanha
Azzurra (Familia Roemmers), King Marine, Espanha
Luna Rossa (Patrizio Bertelli/skipper Max Sirena), Persico, Itália
Phoenix, (Hasso Plattner), Persico, Itália
Onda, (Eduardo de Souza Ramos), King Marine, Espanha.
Quantum Racing (Doug DeVos), Composite Builders (Michigan USA)
Sled (Takashi Okura), Core Composites (Nova Zelândia)Vrolijk
Provezza (Ergin Imre), Persico, Itália
Platoon, (Harm Müller Spreer), Premier Composites
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