A frota a nível mundial de navios movidos pela GNL atinge as 200 unidades

A frota a nível mundial de navios movidos pela GNL atinge as 200 unidades

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Se espera que la introducción del GNL como combustible en este sector se potencie cuando se pongan en funcionamiento las infraestructuras de suministro, sobre todo en la ruta principal entre Oriente y Europa

Espera-se que a introdução do gás natural Licuado como combustível neste sector se potencie quando as infra-estruturas de abastecimento estiverem em funcionamento, sobretudo na rota principal entre o Oriente e a Europa

A frota em serviço e a carteira de navios movidos por gás natural liquefeito (GNL) atingiu em 20 de Março o número de 200 unidades, graças à encomenda, pela naviera Sovcomflot de 4 petroleiros Aframax de 114.000 tpm nos estaleiros coreanos da Hyundai, segundo um relatório da publicação especializada LNG World Shipping. Sem incluir metaneros, já são 103 navios em serviço e 97 em carteira propulsados por GNL. Isto representa um crescimento anual de 23% em número de unidades desde que, há 12 meses, a mesma publicação identificasse 74 navios em serviço e 88 em carteira.

No seu relatório, a LNG World Shipping classifica a frota de navios movidos por GNL em 4 categorias: navios de passageiros, navios de tanque e celeiros, porta-contenedores, navios de serviço e fornecimento. Os navios de passageiros representam 72% da frota total em unidades. Atualmente existem 40 navios em serviço, em comparação com 30 do ano passado, e 32 em carteira (23 há um ano). Este aumento de 36% em relação ao exercício anterior deve-se fundamentalmente ao interesse demonstrado pelos operadores de navios de cruzeiro e de grandes ferries, entre os quais se encontra a naviera espanhola Baleària, com 3 ferries de GNL em carteira.

O sector mais dinâmico dos últimos doze meses foi o dos navios tanque e graneleiros, graças à entrega de oito novos navios para diferentes armadores. Inclui uma série de 4 petroleiros de produtos, que são os primeiros com motores duplos de dois tempos e baixa pressão e de 4 etaneros, com motores de injeção de gás de alta pressão, específicos para este tipo de navios. Todos estes novos navios destacam-se pelos seus sistemas motores lentos. A carteira de encomendas nesse segmento cresceu muito notavelmente, de 6 a 19 navios. Entre os contratos de nova construção destacam-se os já mencionados 4 petroleiros Aframax, 6 petroleiros de produtos de 16.300 TPM e 4 de 8.000 TPM, encarregados por um grupo sueco. O segmento dos porta-contenedores é o menor e diminuiu ainda mais no último ano. A carteira de pedidos caiu para 14 navios, em resultado da ausência de novos encargos, 3 entregas e 4 contratos cancelados ou transformados a «buques preparados para GNL». Apesar deste parêntesis, espera-se que o segmento de navios porta-contenedores para GNL cresça nos próximos anos, como demonstra o atual programa de construção naval de UASC, com 17 novos navios preparados para GNL (6 de 18.800 TEU e 11 de 15.000 TEU). CMA CGM também pretende utilizar motores de GNL em seus novos megabuques.

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