Tanto em volume de capturas como em produção em aquicultura China domina com amplitude (FAO)

De acordo com a FAO no seu relatório anual, a produção de alimentos marinhos deixou de basear-se na captura de espécies selvagens, para se fixar de forma crescente, nas espécies cultivadas. Em 2014, foi atingido um marco quando a contribuição do setor aquícola para o fornecimento de peixe, para o consurmo humano, superou pela primeira vez a do peixe capturado no meio natural. O total mundial da produção da pesca tradicional em 2014 foi de 93,4 milhões de toneladas, das quais 81,5 procediam de águas marinhas e 11,9 de águas continentais. A China continuou a liderar o volume de capturas, seguida da Indonésia, dos Estados Unidos e da Federação Russa. A principal especiação capturada foi o "colín" (abadejo) nas águas do Alasca, que conseguiu deslocar a "anchoveta" que mandava desde 1998. O Pacífico nor-occidental continuou a ser a zona mais produtiva no que diz respeito à pesca de captura, seguido do Pacífico Centro-Occidental, do Atlântico Nordeste e do Indice Oriental... a situação, segundo este relatório, do Mediterrâneo e do Mar Negro, continua a ser alarmante. No que diz respeito às capturas continentais, a tendência positiva dos últimos anos continuou a aumentar 37%. A Espanha figura na posição 18 entre os principais países produtores de pesca no seu meio, enquanto o n.o da aquicultura está no furgão de cauda.

A aquicultura por sua vez foi a desencadeante do crescimento impressionante do fornecimento de peixe para o consumo humano. Este número aumentou de forma considerável nos últimos anos: partindo de que apenas 7% do total do peixe em 1974 aumentou 26% em 1994 para 30% em 2004. A China produziu 45,5 milhões de toneadas em 2014, ou seja, 60% da produção mundial de pesca proveniente da aquicultura!